Durante a Segunda Guerra Mundial, a força H foi constituída por uma poderosa frota da 'Royal Navy'. Teve a sua base em Gibraltar (a partir de 1940) e o objectivo confesso dos britânicos era, com ela, dominar militarmente todo o Mediterrâneo ocidental, em detrimento da acção conjunta das marinhas de guerra do Eixo. Enquanto a Força H se instalava no Rochedo, a 'Mediterranean Fleet' era deslocada para o Levante, assentando arraiais em Alexandria, no Egipto. A Força H durou até 1943 -ano da rendição de Itália- e os seus efectivos foram posteriormente dispersados por todos os teatros de operações navais em que o Reino Unido se encontrava envolvido. Mas, até ao ano da dissolução da Força H, foram inúmeras as vezes em que a sua contribuição e combatividade foram vitais na luta contra o poderio nazi-fascista. Essa frota representou um papel preponderante no bombardeamento do porto de guerra de Mers-el-Kébir (onde se abrigava uma importante força naval afecta ao marechal colaboracionista Philippe Pétain), em repetidas operações de defesa da ilha de Malta, no ataque ao porto de Génova, na perseguição e destruição do couraçado «Bismarck», nas invasões do norte de África e da Sicília, no desembarque de Salerno e no processo de rendição da frota italiana. A ilustração de topo (uma tela do artista E. Tufnell, pertencendo ao espólio histórico do governo americano) mostra três navios ingleses da Força H, manobrando ao largo de Gibraltar : o «Renown», o «Malaya» e o «Ark Royal». Em baixo, outra tela (cujo autor não cito, por desconher o seu nome) mostra aviões-torpedeiros da Força H aplicando o golpe de misericórdia ao maior e mais poderoso navio da 'Kriegsmarine', o «Bismarck», que foi afundado a 27 de Maio de 1941.
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