sexta-feira, 26 de setembro de 2014
VER E DEFENDER A NATUREZA
Os perigos que pairam sobre o planeta Terra -ameaçado pela ambição desmedida dos homens- e a consciência que já têm dessas ameaças certas pessoas, sensibilizadas para a defesa do bem comum, estão na origem de uma nova forma de fazer turismo. Um turismo muito virado para a vida selvagem e para lugares ainda impolutos, ainda preservados. O turismo ligado ao avistamento dos cetáceos, por exemplo, já tem, em Portugal (sobretudo no estuário do rio Sado e nos mares da Madeira e dos Açores) alguma expressão. O mesmo se passa noutros países, onde acorre muita gente, desejosa de avistar -em liberdade- espécies que foram alvo de uma caça desenfreada, que, por pouco, não as levou à extinção. Neste momento, só o Japão ainda extermina os maiores animais da Criação (baleias e cachalotes) sob o falacioso pretexto da investigação científica. E só a China e outros países da Ásia ainda aniquilam anualmente milhares de tubarões (e outros esqualos) para lhes 'aproveitar' a barbatana dorsal. Abandonando, depois, esses animais a uma morte horrível. Isto, sob a ignóbil escusa, de que tal barbatana (transformada pelos traficantes) constitui um poderoso estimulante sexual. O que é -está cientificamente provado- uma mentira descarada. Neste caso, pode perguntar-se até onde pode levar a ambição do homem ? E se, para fazer dinheiro, é legítimo destruir, por vezes de maneira irreversível, as espécies que partilham connosco a casa comum ?
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