quinta-feira, 16 de junho de 2016

A FRANÇA A FERRO E FOGO

A França está a viver tempos de grande aflição com o regresso do terrorismo, mas também com movimentações sociais (greves, manifestações) ligadas à alteração das leis do trabalho, que o governo Hollande/Valls quer impor, sem a concordância do mundo laboral. A tudo isso, veio juntar-se o problema do 'hooliganismo', trazido às cidades que servem de quadro ao Campeonato Europeu de Futebol por claques de verdadeiros malfeitores, oriundos, na sua esmagadora maioria, da Inglaterra e da Rússia. E eu estou sinceramente consternado com o que se passa nesse país da Europa, que acolheu mais de 1 milhão de Portugueses e que contribuiu, generosamente, para o bem-estar desses nossos compatriotas. Compatriotas que ali afluiram em consequência da miséria que por cá grassava nas décadas de 60 e 70 do passado século e também por via de uma guerra colonial impopular e que muitos Portugueses consideraram não ser a sua. Porque tiveram a inteligência e o bom senso de pensar que o ditador Salazar não era flor que se cheirasse e que os territórios africanos, então pomposa e enganadoramente chamados 'províncias ultramarinas', não cabiam no seu entendimento de Pátria. Espero que os Franceses -que eu bem conheço e que considero que são um grande povo- possam, com a brevidade possível, resolver os problemas que agora os atormentam.

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