Autênticas fortalezas flutuantes, eriçadas de poderosas peças de artilharia, os couraçados foram os reis das batalhas navais até aos primeiros anos da 2ª Guerra Mundial. Durante a qual se mostraram vulneráveis aos ataques das aeronaves embarcadas e, pouco a pouco, começaram a ceder o passo aos porta-aviões, os novos reis dos oceanos. Depois desse conflito, não se construíram mais navios desse tipo, embora se tivessem terminado alguns em curso de realização. E se tivessem guardado meia dúzia de sobreviventes de 1939-1945; que, todavia, foram modernizados, recebendo rampas de lançamento de mísseis e sistemas electrónicos para apoio à navegação, etc. Os mais poderosos de todos esses mastodônticos navios foram o «Yamato» e o «Musashi», construídos no Japão para a armada imperial nipónica. Deslocavam (cada um deles) perto de 70 000 toneladas (em plena carga) e do seu armamento principal destacavam-se 9 canhões de 460 mm. Foram ambos afundados, nos derradeiros meses da última grande guerra, pelas forças militares dos Estados Unidos.
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