Albert Schweitzer (1875-1965) foi um teólogo, músico, filósofo e médico alsaciano. As contingências da História da Europa, fizeram dele, sucessivamente, cidadão alemão e francês. Era primo de Jean-Paul Sartre, a quem e a cuja obra se referia assim : «todas as opiniões são respeitáveis quando são sinceras, e, por conta disso, Deus lhe perdoará». Depois de ter feito o seu curso de medicina, em 1905, Albert Schweitzer decidiu ir para o Gabão (na África ocidental), onde, em Lambaréné, fundou um hospital. Para prestar apoio sanitário a uma população totalmente desprotegida, entregue à sua sorte, pelas autoridades coloniais. Devido à sua nacionalidade alemã foi detido em 1914 (quando deflagrou a Grande Guerra) e levado para França, onde esteve internado num campo de prisioneiros. Depois do armistício -que devolveu aos alsacianos a nacionalidade francesa- regressou a África, desta vez acompanhado por um grupo de profissionais da saúde (médicos, enfermeiros, parteiras), para o seu hospital gabonês, ao qual ele deu novo incremento. Aí alternou a sua actividade de 'bom doutor' com as de escritor e de conferencista, que lhe permitiram angariar fundos para sustentar a sua obra humanitária. A sua obra de ajuda às populações africanas. Em 1952, recebeu o Prémio Nobel da Paz, «como humilde homenagem a um grande homem». O Dr. Albert Schweitzer faleceu a 4 de Setembro de 1965 no Gabão e pediu para ser sepultado na área do Hospital de Lambaréné. Onde, desde então, repousa. Esta é uma das figuras mais genuínas do herói universal, do herói da Humanidade.
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