O cavalo pantaneiro é uma raça equina brasileira, com origem nos animais levados para a América do Sul pelos colonizadores ibéricos (Portugueses e Espanhóis) de séculos passados. Tendo feito do território encharcado do Pantanal o seu 'habitat' natural, é uma raça robusta, versátil, de porte pequeno/médio (1,4 m de altura no garrote) e muito dedicada ao seu tratador-usuário; que, naquela região difícil do Brasil interior, o utiliza para guardar as manadas de bovinos das grandes e pequenas fazendas ganadeiras. Muito familiarizado com os rios e riachos do Mato Grosso (cujo espaço está, hoje, dividido entre dois estados distintos), o pantaneiro é um excelente nadador. Diz-se até dele que é capaz de reter a respiração, para ir procurar alimento nas áreas inundadas do Pantanal. Desprezado durante muito tempo e quase em vias de extinção, o cavalo pantaneiro é, agora, um animal mais protegido e reconhecido. A Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Pantaneiro (fundada em 1988) definiu regras e mantém registos, nos quais figuram já muitos milhares de pantaneiros genuínos. Assegurando, assim, a perenidade da raça. O pantaneiro é, actualmente e no Brasil, um cavalo que está na moda e cujo preço sobe -a bom ritmo- no mercado dos cavalos de sela.
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