Hoje -com as eleições presidenciais nos Estados Unidos da América- vai jogar-se também um pouco o destino do mundo; porque, em razão do poderio económico, político, científico-tecnológico e militar dessa nação que o Atlântico separa da Europa, a escolha dos eleitores da Florida, da Carolina do Norte, do Montana ou da Pensilvânia (entre outros) terá repercussões na vida de todos nós. Seja qual for o vencedor da consulta popular em curso. Confesso que não simpatizo com nenhum dos candidatos à presidência. Primeiramente e começando por Donald Trump, julgo-o um indivíduo desbocado, machista inveterado e xenófobo, parecendo-me não reunir um mínimo de condições para abraçar um cargo de tamanha responsabilidade. É um homem que, durante a campanha, demonstrou não ter programa de governo; ou, se o tem, nunca o divulgou nas suas grandes linhas. O que me parece algo estranho, para quem diz querer mudar o 'sistema'. -Mas como ? Depois, também não vislumbro nele capacidades para unir o povo americano, que actualmente se encontra profundamente dividido em dois campos. Divisão que já nada tem a ver com as simpatias partidárias de cada um. No que respeita a sua rival, Hillary Clinton, detesto nela, muito especialmente, o facto de pertencer àquela categoria de políticos norte-americanos popularmente designados por falcões; que pretendem 'resolver' os bicudos problemas do mundo à cacetada. Estou convencido que, com essa senhora na Casa Branca, os problemas do Próximo-Oriente (causados em grande parte pela política externa dos E.U.A.) se agravarão e poderão até descambar em situações de guerra (ainda mais) quente e altamente perigosas para a paz no mundo. Finalmente, o que me espanta e preocupa nisto tudo, é o facto de num país com 320 milhões de habitantes, com tanta gente inteligente e generosa, não ter havido outras opções de escolha...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário