quarta-feira, 18 de março de 2015
SÍMBOLO AFRONTOSO DO CAPITALISMO EUROPEU
Enquanto os povos da Europa do sul (mas não só eles) afrontam, no seu dia a dia, dificuldades sem nome, impostas por essa 'coisa', cada dia mais contestada, que é a C. E., o Banco Central Europeu dá-se ao luxo de inaugurar uma nova e luxuosa sede em Francforte-sobre-o-Meno. A casita -que custou a bagatela de 1,200 bilião de euros- foi, hoje, alvo de desabrida contestação por parte de milhares de manifestantes originários de vários países, fartos da deriva de uma comunidade, que esquece toda a sua vertente social e de solidariedade, para se transformar, pouco a pouco, numa máquina destinada a triturar os mais pobres. Pobres que nesta Europa do capital se contam já às dezenas e dezenas de milhões. Esta Europa comunitária -onde eu vivo há 50 anos, desde 1965- é, hoje, uma treta, uma perfeita desilusão, que eu renego peremptoriamente, sem hesitações.
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