sábado, 21 de março de 2015
A FÉ OU O DINHEIRO. -O QUE VALE MAIS ?
Aqui há dias, numa localidade do norte do país, foi a enterrar «como um cão», no dizer de alguns dos seus conterrâneos e amigos, que falaram para a televisão, um idoso lá da terra. Que, por razões ligadas à sua minguada pensão de reforma -que não dá para tudo- não pôde ou não quis pagar a côngrua (40 euros) ao pároco da aldeia. O bispo da diocese, abordado por vários fiéis, revoltados com a escandalosa insensibilidade do padre, disse-lhes que não estava ao corrente da situação, mas que, visto o motivo que a provocou, era muito possível que a dita se repetisse... Nem mais, nem menos ! Serve este palavreado para lembrar que Judas, ao aceitar os 30 dinheiros para trair o Mestre, não agiu com menos crueldade. Pois, a meu ver, um padre que, em semelhantes circunstâncias, age em função do dinheiro que possa ou não encaixar, não é digno de se intitular pastor de Cristo. E o melhor que tem a fazer é sair da terra onde, com a sua atitude, enxovalhou todos os crentes, toda a população. E depois diz a Igreja Católica não conhecer as razões que determinam a deserção de tantos fiéis; que depois passam, na sua maioria, a engrossar as hostes das Testemunhas de Jeová, dos Adventistas do Sétimo Dia, da Igreja Maná e de tantas outras entidade religiosas que por cá proliferam... O que dirá o papa Francisco deste e de outros casos idênticos, que por cá se vão passando ?
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