domingo, 14 de abril de 2013

«OS HERÓIS NÃO SE ENTREGAM»

Contrariamente ao que acontece em Espanha ou em França, é muito difícil encontrar no mercado português de videogramas aqueles filmes que já não se podem ver nas salas de cinema. Pelo facto dos ditos filmes já não suscitarem -por serem velhos- o interesse do público (o que por si só é uma burrice), ou, sobretudo, por já não haver salas de cinema nas regiões do interior do país, afastadas da capital. Nessas circunstâncias, eu vou satisfazendo as minhas necessidades cinéfilas através da aquisição de obras que eu já vi há muito tempo (e gostei) ou que gostaria de ver. O que se torna cada vez mais difícil, devido à malvada da crise, que nos obriga a mobilizar o essencial das parcas pensões de reforma que ainda temos para coisas mais vitais. Ainda assim, consigo adquirir, mensalmente, 3 ou 4 DVD's e ir enriquecendo as minhas colecções. A propósito do que aqui fica escrito, estou a lembrar-me que, no mercado francês, vai ser lançado, no dia 4 do mês de Junho, uma cópia com a gravação de uma película intitulada «Os Heróis não se Entregam» («Counterpoint»). Obra que eu vi há uma infinidade de anos numa sala de cinema e, numa outra ocasião (também já há muito tempo), num canal francês de televisão. Encaro a possibilidade de adquirir a referida cópia. Primeiramente, porque tenho saudades dessa fita de Ralph Nelson (que também realizou o excelente «Soldado Azul»), datada de 1968; e, depois (detalhe importante), porque o DVD de «Os Heróis não se Entregam» só vai custar 9,99 euros. Esta película -que já tem cópia editada no Brasil- tem acção decorrente durante a 2ª Guerra Mundial e conta-nos a história de uma orquestra sinfónica (que se encontra na Europa para oferecer uma série de espectáculos às tropas aliadas) e que é capturada pelo exército hitleriano, aquando da batalha das Ardenas. Ameaçados de fusilamento, os elementos da orquestra são salvos pelo gosto desmedido de um general alemão pela música clássica e pela audácia do maestro americano que os dirige. Os principais papéis deste filme colorido -produzido pelos estúdios Universal- foram distribuídos a Charlton Heston, Maximilian Schell, Leslie Nielsen, Kathryn Hays e Anton Driffing. Suspense e boa música (de Schubert, Wagner, Tchaikovski, Brahms, etc) são as principais características desta película que eu gostarei muito voltar a ver.

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