

Este livro (que eu já tive a curiosidade de ler) relata-nos centenas de naufrágios ocorridos no mar Mediterrâneo entre 1830 e 1950. Afundamentos de navios que haviam sido especialmente concebidos e construídos para afrontar esse mar cruel. Os dramas repetiam-se ao longo dos anos e provocavam em toda a Europa ondas de compaixão. Hoje, morrem milhares de desgraçados no mesmo espaço líquido, sem que isso nos incomode; ou não tanto quanto deveria incomodar. O mundo está a desumanizar-se e a tornar a morte dos refugiados algo de banal, de rotineiro; que acontece, porque sim. Porque tem de acontecer e nada mais...

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