O 'post' que aqui deixo não é, de todo, apológico das armas de fogo. Cuja detenção por particulares, nos E.U.A., tem sido responsável por inauditos actos de violência; que, ao longo dos anos, provocaram a morte de milhares de pessoas inocentes. Isso, devido a uma lei excessivamente permissiva, que o presidente Obama já quis combater, sem grande êxito. Mas não se pense que é só naquele grande país da América do norte que o uso abusivo das armas de fogo provoca aqueles dramas atrozes noticiados pelos jornais. No nosso país, por exemplo, assiste-se, igualmente, a crimes da mesma natureza, porque a proliferação das armas de fogo (devidamente autorizadas ou clandestinas) é excessivo, parecendo que em Portugal as ditas se contam por milhões. Eu sou, pois, contra o facilitismo que permite que essas armas se mantenham nas mãos de particulares. Isto dito, gostaria aqui de vos falar brevemente da carabina Winchester 73, que foi nos tempos da conquista do Oeste, uma das armas preferidas dos americanos. Era uma arma ligeira, podendo carregar 15 munições, que foi desenhada, em 1873, por Oliver F. Winchester e por Benjamin T. Henry. De 1873 até 1919 saíram das fábricas da companhia Winchester Repeating Arms cerca de 720 000 exemplares deste modelo, que teve quatro calibres distintos e foi usada por civis, mas também por vários exércitos, nomeadamente da Europa. O cinema de Hollywood divulgou esta quase lendária carabina de repetição, que foi, a par do revólver Colt 45, a arma preferida dos vaqueiros do Oeste, dos guardas de diligências, de xerifes, de caçadores de recompensas, de belicosos guerreiros índios e de outras figuras carismáticas do cinema western. A Winchester 73 é uma carabina apetecida pelos colecionadores de armas, que pagam caro pelas originais e/ou adquirem réplicas extraordinariamente bem feitas. Sobretudo em Itália.
Esta Winchester 73 não é uma carabina original; mas uma cópia perfeita fabricada em Itália pela firma Uberti.
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