Este cartaz (de 1951) promoveu, junto do público francófono, um documentário soviético da realizadora Irina Setkina intitulado «Os Caçadores de Baleias do Polo Sul». Passava-se isto num tempo em que tudo parecia normal e que a sobrevivência dos cetáceos não estava minimamente ameaçada. Entretanto, a caça intensiva aos ditos quase que levou à extinção de algumas espécies desses gigantescos mamíferos marinhos. E a consciência de muita gente despertou para a realidade nua e crua : a prolongar-se a actividade (agora industrializada) dos caçadores de baleias, havia risco de ver desaparecer, a breve termo, uma fauna magnífica, constituída pelos maiores animais da Criação. Na urgência, empurradas por associações ecologistas, as instâncias internacionais lançaram moratórias e proibições; que todas as nações aceitaram. À excepção, porém, do Japão, da Noruega e da Islândia, que continuam a massacrar -todos os anos- centenas de baleias, cachalotes, orcas, golfinhos e outras espécies desta fascinante família. É tempo que os países supracitados entendam razão e renunciem, uma vez por todas, a essa acção vergonhosa e irresponsável, indigna de povos civilizados. Por muitos milhões que o negócio renda, a Natureza está primeiro ! Enfim, é o que eu penso sobre o assunto...
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