Aqui há tempos, num alfarrabista de Lisboa, descobri este livrinho sobre as viagens de dois dos mais representativos navegadores portugueses quatrocentistas : Diogo Cão e Bartolomeu Dias. Sobre os quais os nossos compatriotas pouco sabem, afinal. E isto, pelo facto da nossa História ter pouco peso no ensino que se ministra actualmente -nas nossas escolas- às crianças e adolescentes deste país. O que é (quem tem dúvidas ?) lamentável, pois um povo que não sabe de onde vem, dificilmente saberá para onde vai… Aqui há dias fui ao cinema ver «Invictus», aquela película de Clint Eastwood sobre um episódio de início da governação do presidente Mandela. E pude constatar que o esquecimento da História não atinge, felizmente, toda a gente. É que, nessa fita, vê-se um barco que transporta turistas na baía de Capetown, cujo nome («Dias») presta homenagem ao primeiro navegante europeu que, apesar do intimidante Mostrengo, rompeu aqueles mares e dobrou um tormentoso cabo, hoje chamado da Boa Esperança. Valha-nos isso !
Retrato (imaginado) do grande navegador transmontano Diogo Cão. Este selo pertence a uma colecção consagrada pelos CTT aos grandes navegadores portugueses. Mas isto foi há muitos anos...
Diogo Cão e os seus marinheiros e soldados procedem ao levantamento do padrão de São Jorge, na foz do rio Zaire; testemunho da passagem pioneira dos Portugueses por aquelas longínquas e então inóspitas paragens
As caravelas (invenção portuguesa do século XV), além de serem os melhores navios do mundo do seu tempo, também foram o instrumento indispensável à nossa expansão ultramarina
Retrato de Batolomeu Dias, o navegador que abriu a rota das índias ao almirante Vasco da Gama
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