Terminou a apanha da azeitona. E os lagares já começaram a transformar os frutos das nossas oliveiras nesse dourado e precioso líquido que é o azeite. Nos nossos campos e aldeias a tradição à volta da colheita e da lagaragem já não são o que foram; mas, ainda assim, é com alguma ansiedade que alguns portugueses esperam a chegada do azeite novo. Que coincide com a Consoada e com os tradicionais ritos natalícios. Este tempo faz-me lembrar a tal adivinha, que toda a gente conhecia, e que dizia tudo sobre a importância que já teve o generoso, o vital fruto dos nossos olivais :
Verde foi meu nascimento
E de luto me vesti
Para dar a luz ao mundo
Mil tormentos padeci
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