Morreu ontem, em Paris, a cançonetista France Gall. Vi-a, num espectáculo ao vivo em 1965 -ano em que, representando o Luxemburgo, ela ganhou o Festival da Eurovisão- e não fiquei fã. Já que o estilo de «Poupée de Cire, Poupée de Son» nada me dizia... Acho que o seu reportório melhorou muito, depois do seu encontro com Michel Berger, com quem viria a casar... Mas France foi uma voz da minha juventude (tal como Johnny Halliday, recentemente falecido), que me faz recordar tempos distantes e mais felizes; pois sem os inconvenientes da doença mais chata e deprimente do mundo : a velhice. Adeus boneca, adeus menina, adeus mulher...
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