A aranha-pavão ('Maratus volans', de seu nome científico) é um minúsculo aracnídeo da Austrália, país onde foi descoberto, no século XIX, pelo zoólogo britânico Octavio Pickard Cambridge. O seu comprimento raramente ultrapassa os 5 mm. Não faz teia e captura as suas presas (insectos) saltando-lhes para cima, como se fora um felino. A natureza pintou a aranha-pavão com cores fantásticas, que, todavia, são exclusivas dos machos adultos. As fêmeas e os machos imaturos apresentam uma cor castanha uniforme. O colorido dos machos adultos serve-lhes para, no decorrer de uma curiosa dança nupcial, atrair as fêmeas e procriar. Outra característica visível deste aracnídeo é o grande tamanho dos seus olhos redondos; que lhe permitem detectar as presas a uma distância superior a 20 cm, o que é, segundo os entendidos, extraordinário, considerando a sua pequenez. A aranha-pavão não é venenosa. Apesar do que aqui fica dito, este aracnídeo ainda é muito pouco conhecido, sendo, por essa razão, objecto de estudos.
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