quinta-feira, 17 de agosto de 2017

RACISMO EXACERBADO E PRESIDENTE CONTESTADO

Depois dos incidentes ocorridos em Charlottesville (na Virgínia), entre militantes anti-racistas e as irmanadas cliques do partido nazi e do Ku-Klux-Klan, o presidente dos EUA adoptou a atitude que já se esperava dele : pôs todos no mesmo saco e deu, até em certa medida, razão aos segregacionistas destas duas organizações criminosas. Daí ter recebido uma lisonjeira carta de agradecimentos de um antigo 'boss' dos sinistros encapuzados do klan; que têm na sua História (que começou em 1865, logo após a derrota confederada na Guerra Civil) uma sucessão de crimes horríveis contra a comunidade afro-americana e contra aqueles brancos que, com coragem e dignamente, se têm batido -ao longo dos anos- pela igualdade de direitos. O que se está a passar nos 'states' e que é encorajado, da maneira que se vê, pela primeira figura do Estado, é deveras preocupante, susceptível de incendiar os ânimos e de colocar certas cidades da maior potência do mundo a ferro e fogo. Em relação a Trump, fica provado -uma vez mais- que o homem não está à altura dos problemas que, periodicamente, sacodem a América do norte. E o melhor que ele poderia fazer era demitir-se. Coisa que, como todos sabemos, ele nunca fará. Até porque conta com a solidariedade de muita gente do seu partido, que o apoia em todas as circunstâncias. Mesmo naquelas que são contra os interesses de «todos os americanos», que ele -o presidente- pretende 'governar'. Veremos o que tudo isto vai dar... Mas que estes acontecimentos não pressagiam nada de bom, não é difícil adivinhar.

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