Segundo notícias divulgadas nos jornais de hoje, parece que uma parte não-negligenciável dos automobilistas do nosso país continua a beber e a conduzir. Inaceitável fenómeno, que fez disparar, no passado ano, o número das vítimas mortais de acidentes rodoviários em Portugal. Parece que nas autópsias praticadas nos condutores que provocaram acidentes dessa natureza (e que pereceram em consequência deles), se chegou à conclusão de que 1/5 desses automobilistas acusava uma taxa de alcoolemia equivalente ou superior àquela que é punível por lei. Que é por cá -como todos sabem ou deveriam saber- de 0,05 gr/l. Os Portugueses estão -a fazer fé em dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde- entre os 10 maiores consumidores de álcool do mundo e, no nosso continente, só são suplantados por povos do leste da Europa. Uma posição que, naturalmente, não nos enche de orgulho... E quanto mais cedo nos mentalizarmos que há uma escolha vital a fazer entre beber e/ou conduzir, melhor será para todos. Porque se trata de uma questão de civilização e nós não queremos ser assimilados a bárbaros e a irresponsáveis.
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