segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
O MOREIRENSE FUTEBOL CLUBE VENCEU A TAÇA DA LIGA
Depois de ter levado a melhor nos seus confrontos com o Porto e com o Benfica, o Moreirense foi o grande vencedor da final da Taça da Liga, que disputou (ontem) no Algarve com o Braga. Bem feito ! E, já agora, muitos parabéns a uma equipa minhota, que surpreendeu pela sua coragem, pelo seu empenho, pela qualidade do seu futebol.
ADEUS JOHN HURT
Deixou-nos há poucos dias (a 25 de Janeiro), com 77 anos feitos, o grande actor inglês John Hurt. «Um Homem para a Eternidade», «O Expresso da Meia-Noite», «Alien, o Oitavo Passageiro» e «Elephant Man» foram, apenas, alguns dos muitos e memoráveis filmes que ele nos legou e que por cá ficarão como testemunhos do seu imenso talento. Bye bye John...
sábado, 28 de janeiro de 2017
MOREIRENSE NA FINAL DA TAÇA DA LIGA, COM TODO O MÉRITO
A propósito do último jogo (para a Taça da Liga) disputado entre o Moreirense e o Benfica -que eu segui na TV- acho que devo resumir, aqui e em 3 ou 4 linhas, o que me foi dado ver : um S.L.B. apagado, sem inspiração e convencidíssimo de que bastava exibir as prestigiosas camisolas encarnadas do clube para amedrontar um adversário mais modesto. O que aconteceu depois, foi o que todos puderam observar : apareceu em campo, no início da segunda parte, uma equipa nortenha com genica, inteligente, ciente do seu valor, que não tardou em inverter um resultado que lhe era desfavorável, marcando 2 golos de imediato e mais um terceiro já na fase final do desafio. O Benfica pôs-se a correr atrás do prejuízo, mas já nada pôde fazer diante de uma equipa concentrada e disposta a fazer História, vencendo o tricampeão e superfavorito da prova. Ganhou, pois, quem mais fez pela vida. Com galhardia e com justiça. Disso não tenho a mínima dúvida ! E agora estou preocupado -como muitos outros benfiquistas- com os futuros jogos da equipa da Luz. É que o principal adversário das águias está a apenas 4 pontos de distância na tabela classificativa e parece-me ter recuperado o querer e a garra. Ao Benfica resta, pois, mudar de atitude e revigorar-se animicamente. Senão, adeus tetra...
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
A GUERRA NO ANO 2 000
Esta imagem, da autoria de um artista francês de inícios do século XX, mostra como seriam, segundo as suas previsões, as guerras do ano 2000 e ilustra os 'terríficos' meios de destruição utilizados nos conflitos que, então, devastariam a Terra. Ingenuidade total ! Que nos faria sorrir, se a guerra não fosse -em todos os tempos e em todos os casos- coisa séria e causadora de desgraças sem nome. É verdade que, há 100 anos, ninguém podia calcular (com rigor) os progressos da técnica; que fariam, por exemplo, os aeroplanos (então feitos de pau, de arame e de lona) transformarem-se, no espaço de poucas décadas, em engenhos supersónicos capazes de transportar armas de potência arrasadora. Ninguém podia então imaginar a rapidez com que navios de propulsão mista (vela/vapor) se poderiam transmutar nos porta-aviões nucleares dos nossos dias, capazes de transportar 100 aeronaves, algumas delas carregadas com armas atómicas, prontas a transformar num montão de cinzas radioactivas as maiores cidades do planeta. Era inimaginável, no ano de 1900, sonhar sequer que, um século mais tarde, fosse dado o ensejo a certos governantes de poder carregar no botão que tornaria possível a Apocalipse e transformar a Terra num calhau estéril, sem que nele subsista uma erva viva ou o mínimo traço de vida animal. É nisto que estamos agora. Num tempo em que os homens se encontram, visivelmente, mais divididos do que nunca e com líderes de responsabilidade planetária, que não nos inspiram a menor confiança. Que pena não podermos trocar tudo o que agora temos nos arsenais do ano 2000, pelos 'terríficos' engenhos desta imagem de Épinal. E, já agora, não podermos trocar, também, os homens políticos do nosso tempo pelos fomentadores das guerras que outrora se disputaram com arcos e flechas...
PEDIDO DE DESCULPAS
Só hoje tomei conhecimento da queixa apresentada contra o detentor deste blogue, por causa de um 'post' intitulado «Tecnologia brasileira ao serviço da R.A.F». Que continha um texto de minha autoria, informação técnica (acessível a todos) sobre um avião de concepção e fabrico brasileiro e iconografia que, pensava eu na minha boa fé, me era permitido redivulgar. O tal 'post' era (no meu entender) um louvor à pujança da indústria aeronáutica do Brasil (nação que eu admiro por mil e uma razões), que está a conseguir grandes êxitos fora das suas fronteiras, exportando as suas máquinas até para países com pergaminhos na difícil ciência de construir aeronaves. O intuito era esse. Dada esta explicação, quero agora pedir desculpas sinceras à pessoa ou entidade detentora dos direitos sobre a iconografia utilizada e informar que anulei o dito 'post' e, por consequência, a matéria controversa. Como, aliás, sempre farei com outros conteúdos que possam suscitar dúvidas nesse campo. Quero dizer, agora, que o que motiva o autor deste blogue (e a manutenção do dito) é, na realidade, a necessidade de preencher tempos livres (que são muitos num homem da minha idade e da minha condição) e partilhar com quem visita 'invitaminerva45' -um blogue de Coisas & Loisas, como eu o defino- curiosidades (mas também emitir ideias e opiniões) sobre o mundo em que vivemos. Nada mais. Enfim, renovo o meu pedido de indulgência aos lesados pelo meu erro. Que penso ter sido corrigido.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
CINE-NOSTALGIA (63)
Apesar de ter decorrido meio século, recordo-me perfeitamente de ter visto esta película numa das salas de cinema do Barreiro. Muito provavelmente no extinto Cinema República. Depois disso, nunca mais pus a vista em cima de «O MISTÉRIO DO NAVIO ABANDONADO» («The Wreck of the Mary Deare»), uma aventura marítima datada de 1959, realizada por Michael Anderson e protagonizada por duas das mais brilhantes estrelas masculinas da Hollywood daquele tempo : Gary Cooper e Charlton Heston. Chegou-me agora às mãos, passado tanto tempo, uma cópia DVD e juro que foi com emoção que pude voltar a ver esta fita. Embora «O MISTÉRIO DO NAVIO ABANDNADO» não seja, de todo, um filme marcante da História do Cinema. Trata-se de uma co-produção anglo-americana, distribuída pela companhia M.G.M., de um 'thriler' baseado num romance do escritor inglês Hammond Innes. O entrecho é o seguinte : um navio à deriva e aparentemente sem tripulação -o «Mary Deare», matriculado em Hong Kong- é abordado, no mar da Mancha, pelo barco de John Sands, que pertence a uma empresa de salvados. Mas, a bordo, ainda se encontra o imediato do cargueiro em perdição, um certo Gideon Patch; que na presença de Sands adopta uma atitude suspeita. Sobretudo, quando este último se certifica que o objectivo do oficial é encalhar o seu navio num banco rochoso... Mas uma visita clandestina e perigosa ao casco do «Mary Deare» e um inquérito seguido de julgamento num tribunal marítimo britânico, vai revelar a verdadeira natureza dos implicados neste enigmático caso e ilibar o comandante Patch de toda responsabilidade no naufrágio do «Mary Deare». Que fora usado numa misteriosa operação de contrabando e de fraude à sua companhia de seguros... Gostei de rever esta fita e o trabalho (sóbrio, mas eficaz) das já referidas vedetas norte-americanas; que aqui contracenam com Michael Redgrave, Emilyn Williams, Cecil Parker, Alexander Knox, Virginia McKenna e Richard Harris. Este filme (uma raridade, como já referi) tem fotografia a cores e 1 h 45 de duração.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
A ESSÊNCIA DOS NOSSOS POETAS
DE AÇUCENAS E ROSAS MISTURADAS
De açucenas e rosas misturadas
não se adornam as vossas faces belas,
nem as formosas tranças são daquelas
que dos raios do sol foram forjadas.
As meninas dos olhos delicadas,
verde, preto ou azul não brilha nelas;
mas o autor soberano das estrelas
nenhumas fez a elas comparadas.
Ah, Jônia, as açucenas e as rosas,
a cor dos olhos e as tranças d'oiro
podem fazer mil Ninfas melindrosas;
Porém quanto é caduco esse tesoiro:
vós, sobre a sorte toda das formosas,
inda ostentais na sábia frente o loiro!
** Alvarenga Peixoto (1742-1792), poeta luso-brasileiro, natural do Rio de Janeiro. Estudou na sua cidade natal e em Coimbra (onde se formou em Direito). Exerceu vários cargos oficiais na administração pública, tanto em Portugal como no Brasil. Deixou uma importante função política em Minas Gerais, para centrar a sua actividade na lavoura e na mineração. Casou com a poetisa Bárbara da Silveira e foi amigo de muitos intelectuais do seu tempo, com ideias libertárias ligadas ao Iluminismo. Comprometeu-se com a Inconfidência Mineira, brutalmente reprimida pelas autoridades coloniais. Esteve preso na ilha das Cobras, antes de ser desterrado para Angola. Morreu, com apenas 50 anos de idade, em África (Ambaca), no dia 27 de Agosto de 1792. Inácio José de Alvarenga Peixoto cultivou, nos seu poemas -conotados com o Arcadismo brasileiro- o tema do amor **
A CRISE SPORTINGUISTA
A derrota sofrida, ontem, em Chaves, contra o Desportivo local (1-0), colocou o Sporting fora de mais uma competição e acentuou a crise que reina no mundo leonino. Afinal, comprovou-se que não foram os árbitros que contribuíram para os insucessos do clube de Alvalade e que há algo de mais misterioso (ou não revelado) a puxá-lo para o fundo. Será o treinador ? -Será o presidente ? -Serão os jogadores ? -Será a massa associativa ? -Respondo, desde já, que não sei, mas desconfio, no entanto, que talvez seja uma conjugação dessas quatro entidades sportinguistas, que, é visível, formam um corpo desarticulado, que emperraram a 'geringonça' e que a conduziram a um modestíssimo 4º lugar no campeonato. E que a 'forçaram' a ficar de fora de todas as outras competições nacionais e internacionais. Ora, para um clube que, esta época desportiva, queria ganhar tudo... Enfim, se calhar o presidente falou e gesticulou demasiado e protagonizou 'casos' que afectaram o moral de toda a nação sportinguista... Se calhar o treinador também lançou demasiadas 'bocas' e atribuiu a si próprio méritos que, talvez, não correspondam à verdade e semeou desconfianças... Se calhar a equipa, desfalcada de duas peças fundamentais (João Mário e Slimani), nunca mais se equilibrou e começou a não acreditar em si própria... Se calhar a massa associativa confiou ingenuamente nas promessas mirabolantes feitas (imprudentemente) por B. C. e pelo seu técnico e agora está profundamente frustrada e 'pronta' para protagonizar (dentro e fora do campo) atitudes que não dignificam a imagem de um clube com uma historia gloriosa... -Que fazer ? -Isso compete aos sócios do S. C. P., que têm, nas próximas eleições, uma oportunidade de agir e de dizer o que querem para os alvi-verdes da segunda circular.
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
CINEMA ASIÁTICO
Na passada semana foi-me dada a oportunidade de ver dois filmes asiáticos de grande qualidade : «Kamikaze» (japonês), realizado em 2013 por Takashi Yamazaki e «Dr. Prakash Baba Amte : the Real Hero», dirigido em 2014 por Samruddhi Porey». O primeiro deles mergulha-nos no Japão da 2ª Guerra Mundial, e introduz-nos na vida do piloto (da marinha imperial) Kyuzo Miyabe. Que, por amor à sua família, desejava ardentemente sobreviver ao conflito, mas que acabou os seus dias -já na fase final da guerra- no decorrer de uma operação suicida levada a cabo contra os poderosos porta-aviões americanos. A história é nos contada por intermédias pessoas -os seus netos- que vão inquirir sobre a sua fascinante figura, para melhor o conhecerem e para reabilitar a sua memória. Esta película não é, pois, mais uma simples fita de guerra, mas um drama delicado, pungente, realizado com inesperada sensibilidade por um cineasta do nosso tempo; que foi também o realizador do conhecido filme «Space Battleship». Fita de qualidade extra, a ver absolutamente !
Quanto ao segundo -o filme indiado- conta-nos a história de vida de um certo Dr. Prakash Baba Amte, de sua mulher e colaboradores, que desenvolveram na Índia um trabalho de activistas sociais verdadeiramente admirável. A tal ponto, que o supracitado chegou a ser apodado o Dr. Schweitzer indiano e mereceu (com a sua devotada esposa, a Dra. Mandakini) a honra de figurar num selo emitido pela administração postal do Mónaco. Para além de ser um filme excelente, bem feito, emocionante, «Dr. Prakash Baba Amte : the Real Hero» revela-nos a figura de um benfeitor da Humanidade completamente desconhecido no Ocidente; onde temos o mau hábito de só olharmos para o nosso umbigo... Outro filme de excelente factura e de temática rica para ver urgentemente e a todo o preço.
QUE EXAGERO, QUE TREMENDA INJUSTIÇA !!!
Em informe comunicado, ontem, à imprensa internacional, pela Oxfam (conhecida e respeitada ONG britânica), confirmou-se aquilo que já todos sabíamos : que os 8 homens mais ricos do mundo têm tanto dinheiro como os 4 biliões de pessoas mais pobres do planeta ! Ou seja, os 8 multimilionários mais poderosos da Terra acumularam fortunas equivalentes às somas disponibilizadas para assegurar a sobrevivência de metade da população mundial. Pergunta-se : até quando durará um escândalo desta envergadura, que permite a um punhado de indivíduos poder (se isso fosse possível) viver muitas vidas de opulência, enquanto biliões de pessoas gemem de fome e morrem prematuramente de doenças (perfeitamente curáveis) por falta de meios ? -Isto é, humanamente, muito difícil de suportar e faz com que qualquer homem minimamente inteligente se revolte contra tamanha discrepância, contra tamanho crime contra a Humanidade. E eu (que me tenho como um ser humano cordato, pacífico e que, por princípio, sou contra guerras e outras formas mais 'benignas' de violência) tenho de compreender -face a atropelos (perdoai o eufemismo) desta natureza e desta envergadura- que é genuíno, que é legítimo, que as vítimas de tamanho crime contra a dignidade de tantos milhões de seres humanos recorram ao conflito, como única forma de clamar por justiça. Basta de tanta iniquidade ! É compassivamente exigível que se dê a oportunidade à maioria da população do planeta de passar pela vida em melhores condições económicas e de dignidade. Assim não vale ! E faz-me acreditar que o mundo em que vivo está errado e que necessita de uma tremenda reviravolta...
Crime sem nome : boa parte da população mundial morre de fome...
Crime sem nome : boa parte da população mundial morre de fome...
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
O ATLETISMO PORTUGUÊS ESTÁ DE PARABÉNS
A atleta riomaiorense Inês Henriques, de 36 anos de idade, bateu ontem (domingo, 15 de Janeiro), o recorde do mundo dos 50 quilómetros, na modalidade de marcha feminina. Esta atleta, já com títulos colectivos de campeã da Europa e do mundo e lugares de destaque (individuais e colectivos) noutras competições, realizou -em Porto de Mós- a difícil prova em 4 h 08 m 25 s, pulverizando, assim, um recorde que pertencia à sueca Monika Svensson (4 h 10 m 59 s) desde 2007. Parabéns Inês Henriques por tão extraordinária 'performance'. Que muito honra o atletismo nacional.
FABULOSO GUAYASAMÍN
Publico aqui -em homenagem a um artista que muito prezo- algumas reproduções de telas do grande pintor equatoriano Oswaldo Guayasamín. Que nasceu em Quito no ano de 1919 e que faleceu, em plena glória, na cidade norte-americana de Baltimore. Filho de um nativo e de uma mestiça de condição modesta, Oswaldo despertou, muito cedo, para a actividade artística, que o levou a frequentar a Escola de Belas Artes da sua cidade natal; de onde saiu diplomado (em 1941) em pintura e escultura. Em 1942, apenas com 21 anos de idade, expôs pela primeira vez no Equador e foi apupado pela crítica local, que não entendeu o vanguardismo do seu trabalho; mas um certo Nelson Rockefeller gostou do que viu, comprou várias das telas de Guayasamín e tornou-se num dos seus mecenas. Graças ao empenho do famoso milionário, o artista sul-americano foi para os Estados Unidos (ainda nesses ano), onde trabalhou e vendeu muitas das suas obras; o que lhe permitiu ganhar dinheiro e viajar para o México, onde conheceu mestre José Clemente Orozco, que fez dele seu assistente. Depois dessa sua primeira experiência fora das fronteiras do seu país, Guayasamín viajou por toda a América Latina, onde contactou com artistas como Neruda, do qual se tornou amigo, e na qual se identificou com as populações nativas e com os problemas que, por todo o lado, estas enfrentavam. Daí nasceu o desejo de as representar nas suas obras, fazendo do 'indegenismo' o seu tema preferido. Este artista ganhou alguns dos mais importantes prémios internacionais de pintura e as suas obras foram expostas -sempre com grande sucesso- em inúmeros países do mundo; onde ganhou muitos admiradores, que reconheceram em Guayasamín um dos mais emblemáticos artistas do século XX. Conheceu e retratou, então, figuras importantes do mundo artístico e político, tais como (e entre muitos mais) Fidel Castro, Gabriel García Márquez, François Mitterrand, Paco de Lucía, Rigoberta Menchú, o rei Juan Carlos, o já referido poeta Pablo Neruda, a princesa Carolina do Mónaco, Mercedes Sosa, etc. Oswaldo Guayasín faleceu nos EUA em 1999, vitimado por um enfarte agudo do miocárdio. Legou ao seu país e à cultura uma obra vasta, variada e valiosa, de carácter humanista (espalhada por museus, fundações -como a sua, em Quito- colecções particulares, murais), que reflecte a dor e a miséria de um mundo marcado pela violência e pela discriminação racial e social. Pena é que este grande pintor universal não tenha, na Europa, a projecção de outros artistas da sua valia... Ignorância ou desleixo ? -Aqui fica a pergunta.
CE QU'IL FAUT...
«Il ne faut pas de tout pour faire un monde. Il faut du bonheur et rien d'autre».
** Dixit, Paul Éluard (1895-1952), poeta francês, co-fundador do movimento surrealista **
** Dixit, Paul Éluard (1895-1952), poeta francês, co-fundador do movimento surrealista **
VERGONHA : A DISCRIMINAÇÃO CONTINUA
As diferenças salariais entre homens e mulheres (que, no mundo empresarial, têm capacidades e funções iguais) é, neste nosso país, uma realidade que está para durar. A acreditar no que diz a imprensa sobre o assunto (e eu acredito que assim seja), Portugal é o triste campeão da Europa da desigualdade. E, contas feitas, parece que a situação de paridade só será alcançada daqui a meio século, lá para 2068... Simplesmente escandaloso e indigno de uma nação que se diz democrática e que se quer respeitada !!!
domingo, 15 de janeiro de 2017
GUERRA FRATRICIDA
Guerra Civil ou Guerra de Secessão (1861-1865) : o general Robert Lee, ao centro, rodeado por oficiais do seu estado-maior, observa as evoluções do exército Confederado, antes de dar início a mais uma fratricida batalha contra as forças Unionistas. Esta tela, de autor cujo nome desconheço (será de Mort Kunstler ?) ilustra um momento difícil da História doa E.U.A.. Durante o qual os norte-americanos lutaram encarniçadamente entre si. Diz-se que esta guerra foi responsável por 1 milhão de mortos... Certos estudiosos dizem que esse número é exagerado, mas admitem ter havido centenas de milhar de vítimas, destruições sem nome e dizem, também, ter subsistido, depois da vitória das tropas federais, um clima geral de desconfiança entre populações do Norte e do Sul que dificilmente se apagará da memória. As guerras são isto : uma preocupante fonte de desgraças e de ressentimentos, que até o tempo tem dificuldade em aplacar...
E, À 17ª JORNADA...
Os 64 000 espectadores que, ontem, acorreram ao estádio da Luz para assistirem (quase todos eles) a mais uma vitória da equipa da casa, sofreram um verdadeiro sufoco, quando o modesto Boavista impôs ao Benfica, aos 24 minutos de jogo, o seu 3º golo sem resposta. Resultado que se prolongou até fins da primeira parte, altura em que arrancou a recuperação épica dos encarnados; que, todavia, não tiveram força e ânimo para dar a volta completa ao resultado... Cedendo um empate por 3-3 e perdendo dois preciosos pontos. Azar do Benfica ? -Não ! Muito mérito dos visitantes, que esqueceram a táctica do 'autocarro' e realizaram um grande 'match' no terreno do tricampeão nacional. Sobretudo na primeira parte, em que foram imperiais, quase não deixando respirar o Benfica. Houve alguma controvérsia em redor da validade dos golos marcados (que toda a gente pôde ver através das imagens difundidas pela TV), mas isso faz parte do jogo e não pode ser pretexto para diminuir o quase-triunfo dos axadrezados, Que, do meu ponto de vista, só pecaram no fim da partida pela simulação de lesões inexistentes, com o intuito de manter um resultado abonatório e inesperado na Luz. Mas, ainda assim, é bom saber-se que nada fizeram que já não tenha sido feito, em iguais circunstâncias, por outros clubes, inclusivamente por prestigiosos emblemas. O Benfica empatou no estádio da Luz ? -Mérito do seu adversário e ponto final.
Já o Sporting, que ontem poderia ter encurtado a distância pontual com um dos seus 'inimigos de estimação', foi ontem -no campo do Desportivo de Chaves- igual ao que tem sido ao longo desta temporada futebolística : tristonho, perdido no espaço e no tempo, pouco imaginativo. E, não fora a eficiência de Bas Dost, o gigante holandês (que marcou dois golos), teria averbado um resultado negativo contra a equipa flaviense. Essa oportunidade perdida de se aproximar do Benfica foi, aliás, pretexto para o sururu gerado à volta dos jogadores do S.C.P. já depois do final do jogo. E que acabou com a intervenção do seu presidente (protegido pela polícia), que prometeu aos adeptos aquilo que muito dificilmente poderá cumprir : salvar a época. Outra coisa : será que treinador do clube de Alvalade (mais uma vez castigado e, por isso, fora do banco) ainda resistirá por muito mais tempo aos desaires repetidos da equipa que 'orienta' ? -É o que vamos ver nas jornadas que se seguem.
Quanto ao F. C. Porto -que joga hoje- é obviamente prematuro tecer comentários sobre a sua atitude. Mas acho que tudo fará, no seu estádio, contra o Moreirense, para se aproveitar das escorregadelas dos seus tradicionais rivais. Tal como o Sporting de Braga -que defronta, amanhã, em sua casa, a modesta equipa do Tondela- que não quererá desperdiçar a oportunidade de subir na tabela classificativa.