Situado a escassa distância do coração de Paris, o aeroporto de Le Bourget foi, antes da construção de Orly, o mais importante de todos os aeródromos (civis ou militares) de França. Ali aterram aeronaves desde 1914 e ali se escreveram páginas que marcaram a gloriosa História Mundial da Aviação; como, por exemplo, a da chegada de Charles Lindbergh, em 21 de Março de 1927, no «The Spirit of St.Louis», depois da realização da primeira viagem transatlântica em solitário e sem escalas. Ou a da descolagem para um voo sem regresso de Nungesser e Coli. Hoje, Le Bourget tem importância secundária, estando reservado ao tráfego de mercadorias e a receber voos de aeronaves privadas. Em tempo próprio, recebe um salão aeronáutico famoso e a sua pista enche-se de aviões vindos do mundo inteiro. Quando eu era jovem e já apaixonado pelas máquinas voadoras, ia lá frequentemente. Até porque, num dos seus anexos, funciona o Museu do Ar e do Espaço. Em 1976, quando ainda por lá havia tráfego comercial ordinário, ali embarquei -num birreactor Douglas DC-9, da companhia SAS- com destino a Oslo, via Copenhague... No regresso a França, já aterrei (quatro meses mais tarde) no moderníssimo aeroporto de Roissy-Charles De Gaulle. 'Souvenirs, souvenirs'...
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