Mais um resultado nulo (1-1) no tempo regulamentar e um desempate feliz -na sempre incerta prova dos 'penalties'- catapultaram a selecção de Portugal para as meias-finais do Europeu de Futebol. Contente ? Só pelo desfecho, pois continuo a estar convencido de que a qualidade do nosso jogo está longe de ser boa. Excepção feita, obviamente, no referente às prestações de Renato Sanches (que ontem marcou o golo do empate e, mais uma vez, fez um brilharete), de Pepe, que continua a ser a barreira intransponível da defesa lusa e de Rui Patrício, que, também ontem, foi absolutamente decisivo, ao defender um tiro polaco da marca das grandes penalidades. Veremos, no próximo jogo, o que vale o dispositivo de Fernando Santos e o jogo dos seus homens, perante a formação que vencer, hoje, o despique entre a sabida, a experiente selecção da Bélgica e a frescura e a manifesta vontade de triunfar da surpreendente equipa galesa... E depois falaremos. De qualquer modo, parabéns à equipa das quinas, que lá vai fazendo o seu caminho aos tropeções, alimentando as esperanças do povão ultra-patrioteiro, que adora (?) futebol e que lhe vai dando o seu incondicional apoio. Mas -última nota- que a selecção nos poupe, por favor, situações inimagináveis, como aquela que ontem redundou num golo marcado pelo 'inimigo' a menos de 2 minutos do início da partida.
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