domingo, 10 de julho de 2016
FUTEBOL EUROPEU : CHEGOU O DIA D
Nestes últimos 30 dias (em matéria desportiva), o Euro 2016 de Futebol avassalou e acabou por monopolizar todas as nossas atenções. Ao ponto de termos esquecido (que injustiça !) de dar o devido reparo à 'performance' de Dulce Félix, que, em Amesterdão, se sagrou vice-campeã da Europa dos 10 000 metros e à dupla proeza do canoista Fernando Pimenta, que, também há poucos dias, trouxe de Moscovo as 2 medalhas de ouro atribuídas ao campeão continental (na categoria de K1) de 1 000 e de 5 000 metros. Sortilégio do futebol, que, já ninguém tem dúvidas, é o mais popular e mais apaixonante de todos os espectáculos desportivos da actualidade. Com uma dimensão que, agora sim, se tornou universal. No Euro 2016, que terminará, logo à noite, com uma final a disputar entre a selecção de França (país organizador da prova) e a sua congénere de Portugal, assistimos a momentos inolvidáveis, que marcarão a História da modalidade : como, por exemplo, as prestações surpreendentes das formações representativas da Islândia e do País de Gales, como a eliminação prematura de 'la Roja', como o antológico e tão badalado golo de cabeça de Cristiano Ronaldo no desafio contra os galeses, etc. Como em ocasiões precedentes, também não fomos poupados pela guerra de nervos que, até daqui a umas horas, ainda será protagonizada por jornalistas, por atletas e /ou por ex-atletas, pela generalidade dos adeptos e aí por diante. Mas, o que é certo é que, agora, já nada disso tem importância. Porque a verdade sobre o valor do próximo detentor do título de Campeão da Europa de Futebol vai apurar-se, daqui a pouco, no relvado do estádio de Saint Denis. Eu vi alguns dos 'matchs' do torneio, nomeadamente todos os jogos dos portugueses e (entre outros) o embate entre a França e a Alemanha; e, na base do que observei, estou em crer que a formação lusa é a mais forte. Passe o facto de não me ter agradado muito (como já aqui o escrevi) a forma pouco emocionante do seu jogo. Isto dito, vou aqui prognosticar (sem medo de falhar, quero lá saber !) uma vitória dos nossos. Geralmente, não costumo fazê-lo, mas, hoje, há qualquer coisa em mim, que me aponta para esse desfecho. -Será isto a tal fé (ou fézada) de que tanto se tem falado ?...
Sem comentários:
Enviar um comentário