A selecção portuguesa de futebol joga hoje, num estádio de Lens, o seu destino no Europeu. Num desafio contra aquela que é a grande revelação desta competição : a formação da Croácia. É neste despique de acesso aos quartos-de-final, que se tirará a prova dos nove sobre o valor e, sobretudo, sobre a eficácia da equipa de Fernando Santos; é hoje que, finalmente, se verá se valeu a pena suportar todo o expectante (e, por vezes, irritante) alarido criado à volta dos Ronaldos, dos Nanis, dos Quaresmas e dos outros atletas nacionais. Que terão de enfrentar a juventude e o saber de uma selecção croata, voluntariosa e decidida a marcar -com a sua reconhecida classe- este Europeu de 2016. A nossa vedeta funchalense -que contra a Hungria foi decisiva- é o principal argumento do lado português e isso é sabido. Mas a sua acção diante da baliza adversa só pode ser determinante, se o meio campo cumprir infalivelmente a sua missão e se, lá atrás, a defesa 'não der barraca'. Faltam escassas horas para que o destino se cumpra... Mas não confiemos muito nos deuses do futebol. Privilegiemos, isso sim, o trabalho efectuado entre as quatro linhas, porque só isso nos pode levar mais longe nesta prova maior do desporto-rei e redimir-nos de um início de campeonato inesperadamente medíocre.
sábado, 25 de junho de 2016
A PROVA DOS NOVE
A selecção portuguesa de futebol joga hoje, num estádio de Lens, o seu destino no Europeu. Num desafio contra aquela que é a grande revelação desta competição : a formação da Croácia. É neste despique de acesso aos quartos-de-final, que se tirará a prova dos nove sobre o valor e, sobretudo, sobre a eficácia da equipa de Fernando Santos; é hoje que, finalmente, se verá se valeu a pena suportar todo o expectante (e, por vezes, irritante) alarido criado à volta dos Ronaldos, dos Nanis, dos Quaresmas e dos outros atletas nacionais. Que terão de enfrentar a juventude e o saber de uma selecção croata, voluntariosa e decidida a marcar -com a sua reconhecida classe- este Europeu de 2016. A nossa vedeta funchalense -que contra a Hungria foi decisiva- é o principal argumento do lado português e isso é sabido. Mas a sua acção diante da baliza adversa só pode ser determinante, se o meio campo cumprir infalivelmente a sua missão e se, lá atrás, a defesa 'não der barraca'. Faltam escassas horas para que o destino se cumpra... Mas não confiemos muito nos deuses do futebol. Privilegiemos, isso sim, o trabalho efectuado entre as quatro linhas, porque só isso nos pode levar mais longe nesta prova maior do desporto-rei e redimir-nos de um início de campeonato inesperadamente medíocre.
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