Segundo informação do «Diário de Notícias» de hoje, o Serviço Nacional de Saúde só dispõe de 20 dentistas para assegurar o bem-estar oral dos Portugueses. Ou seja, de 1 profissional por 500 000 mil potenciais pacientes ! Será por incapacidade de formação de especialistas dessa área das nossas escolas ? -Nada disso. Em Portugal, todos os anos se amestram 500 dentistas, que (imaginai porquê...) optam, todos eles, pelo exercício da sua nova profissão na área privada ou por partir para o estrangeiro. Ainda segundo o jornal supracitado, os 20 odontologistas a trabalhar no sector público estão, por metade, a exercer nos hospitais e Centros de Saúde de Lisboa, o que, naturalmente, deixa regiões inteiras do país sem o mínimo apoio nessa área. Não admira, pois, que tenhamos uma população de desdentados, a necessitar -com urgência- de uma outra política neste campo específico da saúde. Parece que o governo de António Costa quer instalar (sempre segundo o «D.N.») um programa-piloto que reverta esta situação e, nesse aspecto, fazer dos Portugueses um povo como os outros. Como aqueles que, na Europa do século XXI, beneficiam de tratamentos dentários verdadeiramente dignos. Que venha esse programa. Que só terá pecado por tardio em instalar-se e servir as populações carenciadas deste país que é o nosso.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
INACREDITÁVEL !!!
Segundo informação do «Diário de Notícias» de hoje, o Serviço Nacional de Saúde só dispõe de 20 dentistas para assegurar o bem-estar oral dos Portugueses. Ou seja, de 1 profissional por 500 000 mil potenciais pacientes ! Será por incapacidade de formação de especialistas dessa área das nossas escolas ? -Nada disso. Em Portugal, todos os anos se amestram 500 dentistas, que (imaginai porquê...) optam, todos eles, pelo exercício da sua nova profissão na área privada ou por partir para o estrangeiro. Ainda segundo o jornal supracitado, os 20 odontologistas a trabalhar no sector público estão, por metade, a exercer nos hospitais e Centros de Saúde de Lisboa, o que, naturalmente, deixa regiões inteiras do país sem o mínimo apoio nessa área. Não admira, pois, que tenhamos uma população de desdentados, a necessitar -com urgência- de uma outra política neste campo específico da saúde. Parece que o governo de António Costa quer instalar (sempre segundo o «D.N.») um programa-piloto que reverta esta situação e, nesse aspecto, fazer dos Portugueses um povo como os outros. Como aqueles que, na Europa do século XXI, beneficiam de tratamentos dentários verdadeiramente dignos. Que venha esse programa. Que só terá pecado por tardio em instalar-se e servir as populações carenciadas deste país que é o nosso.
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