quarta-feira, 2 de setembro de 2015

ASSIM VAI O MUNDO...


Foram, ontem, publicadas as somas despendidas pelos clubes portugueses de futebol no negócio de jogadores. Um balúrdio com contornos verdadeiramente escandalosos ! Sobretudo num país onde não há dinheiro para o essencial. E, sem querer aprofundar a questão da origem do dinheiro (manipulado por clubes falidos, ao que se diz), só quero fazer uma observação : depois de todas estas negociatas, os atletas portugueses envolvidos na Primeira Liga são cada vez mais escassos, sobretudo nas equipas dos chamados 3 grandes. Para mim, este campeonato de estrangeiros tem cada vez menos interesse; pois sempre fui de opinião que, tal como no passado, o número de jogadores estrangeiros recrutados pelas equipas europeias devia resumir-se a 3 ou 4 elementos em campo. Enfim, e como diz o outro, cada maluco tem as suas manias...

Confirmou-se a inacreditável notícia de que o auto-intitulado Estado Islâmico destruiu, no famoso sítio arqueológico de Palmira (na Síria), o Templo de Bal; que, com os seus 2 000 anos de
existência, era uma das joias mais preciosas engendradas pelas civilizações que floresceram naquela região do Próximo Oriente. A inaudita 'dinamitagem' desse património classificado pela UNESCO, é mais uma 'façanha' dos novos bárbaros, que, tarde ou cedo, acabarão por pagar por um longo rol de crimes cometidos contra as pessoas -que eles odeiam- e contra toda forma de cultura, que eles abominam. Convém também não esquecer, que a ascensão deste movimento terrorista ganhou novo fôlego, quando, há alguns anos atrás, os EUA e outros 'campeões da liberdade'  da Europa ocidental decidiram acabar com o estado sírio, armando e municiando todos os grupos de aventureiros que se lhes apresentaram para fazer o 'trabalho sujo' por eles. O resultado está à vista : um país em ruínas, dezenas e dezenas de milhar de mortos e estropiados, muita miséria e colunas infindáveis de refugiados, que agora acodem à Europa, atraídas pelas suas miragens. Francamente, não dou os parabéns àqueles que fomentaram a guerra na Síria e que engendraram a difícil situação que se apresenta aos olhos de todos.


No primeiro frente-a-frente televisivo entre candidatos às eleições legislativas de 4 de Outubro, Jerónimo de Sousa (em representação da CDU) e Catarina Martins (porta-voz do BE) desiludiram o jornalista mobilizado para 'arbitrar' o debate e, em geral, a chusma de comentadores políticos da nossa praça; que são, como se diz, mais do que as mães. É que, em vez de centrarem a conversa naquilo que os divide, como todos queriam, os convidados preferiram falar de coisas sérias, dirigindo as suas críticas contra os partidos que -em quatro décadas- conseguiram colocar o nosso país e o nosso povo no estado lastimável em que se encontram. Bem feito ! Só tenho pena é que esse frente-a-frente e as verdades que dele ressaltaram, tenha decorrido num canal secundário (RTP Notícias), com acesso limitado aos assinantes do cabo...

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