Inesquecível filme de guerra, que eu me lembro de ter visto (pela primeira vez, mas em reposição) numa das salas de cinema do Barreiro, há mais de 50 anos. «OBJECTIVO BURMA» («Objective Burma») foi estreado no ano de 1945, ainda antes que tivesse terminado o segundo conflito generalizado. Teve realização de Raoul Walsh, que contou com o actor australiano Errol Flynn no desempenho do principal papel : o de um jovem oficial norte-americano, que recebe, da hierarquia militar, ordens para rumar às selvas da Birmânia e ali -com a sua unidade de paraquedistas- destruir uma estação radar japonesa. Este filme é baseado numa operação autêntica, que ocorreu em 1942, aquando da reconquista -pelo exército britânico- da famosa estrada da Birmânia, que ligava a Índia à China. Por causa dessa falta de rigor histórico, gerou-se um conflito de tal ordem, que levou à proibição do filme, durante vários anos, nas salas de cinema do Reino Unido. Indiferentes a essas questiúnculas de amor-próprio, a generalidade da crítica e do público reservaram a esta película um acolhimento extraordinário, porque «OBJECTIVO BURMA» lançava um olhar cru sobre uma guerra sem quartel, da qual -na região Ásia/Pacífico- ainda não se vislumbrava o fim. Certas cenas da fita em apreço estão mesmo impregnadas de tal brutaliade (eu revi o filme recentemente, em DVD), que nos pomos a imaginar que a realidade, no campo de batalha, não poderia ter sido mais macabra e mais cruel. Partilho a opinião de muitos críticos e espectadores que, colocaram esta fita (quase documental) nos lugares de topo da lista dos melhores filmes de guerra jamais realizados. E ao qual não faltam (sinal dos tempos que então se viviam) uma boa dose de propaganda antinipónica e de exaltação patriótica dirigida ao público norte-americano em particular. Errol Flynn (que aqui encabeça um elenco que também compreende os actores James Brown, William Prince, George Tobias, Henry Hull, Warner Anderson e Mark Stevens) tem aqui um dos melhores papéis da sua carreira. O filme -produzido pela companhia Warner Bros- tem fotografia a preto e branco e uma duração de 142 minutos; que passam a correr, tal o interesse que o desenrolar da trama desperta no espectador. Felizmente, «OBJECTIVO BURMA» já tem cópias DVD à venda no mercado português e, obviamente, ao dispor dos cinéfilos nacionais.
Inesquecível filme de guerra, que eu me lembro de ter visto (pela primeira vez, mas em reposição) numa das salas de cinema do Barreiro, há mais de 50 anos. «OBJECTIVO BURMA» («Objective Burma») foi estreado no ano de 1945, ainda antes que tivesse terminado o segundo conflito generalizado. Teve realização de Raoul Walsh, que contou com o actor australiano Errol Flynn no desempenho do principal papel : o de um jovem oficial norte-americano, que recebe, da hierarquia militar, ordens para rumar às selvas da Birmânia e ali -com a sua unidade de paraquedistas- destruir uma estação radar japonesa. Este filme é baseado numa operação autêntica, que ocorreu em 1942, aquando da reconquista -pelo exército britânico- da famosa estrada da Birmânia, que ligava a Índia à China. Por causa dessa falta de rigor histórico, gerou-se um conflito de tal ordem, que levou à proibição do filme, durante vários anos, nas salas de cinema do Reino Unido. Indiferentes a essas questiúnculas de amor-próprio, a generalidade da crítica e do público reservaram a esta película um acolhimento extraordinário, porque «OBJECTIVO BURMA» lançava um olhar cru sobre uma guerra sem quartel, da qual -na região Ásia/Pacífico- ainda não se vislumbrava o fim. Certas cenas da fita em apreço estão mesmo impregnadas de tal brutaliade (eu revi o filme recentemente, em DVD), que nos pomos a imaginar que a realidade, no campo de batalha, não poderia ter sido mais macabra e mais cruel. Partilho a opinião de muitos críticos e espectadores que, colocaram esta fita (quase documental) nos lugares de topo da lista dos melhores filmes de guerra jamais realizados. E ao qual não faltam (sinal dos tempos que então se viviam) uma boa dose de propaganda antinipónica e de exaltação patriótica dirigida ao público norte-americano em particular. Errol Flynn (que aqui encabeça um elenco que também compreende os actores James Brown, William Prince, George Tobias, Henry Hull, Warner Anderson e Mark Stevens) tem aqui um dos melhores papéis da sua carreira. O filme -produzido pela companhia Warner Bros- tem fotografia a preto e branco e uma duração de 142 minutos; que passam a correr, tal o interesse que o desenrolar da trama desperta no espectador. Felizmente, «OBJECTIVO BURMA» já tem cópias DVD à venda no mercado português e, obviamente, ao dispor dos cinéfilos nacionais.
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