segunda-feira, 6 de julho de 2015

COISAS...

Imagem romântica da Lisbos quinhentista : à esquerda, uma das naus dos Descobrimentos. Um daqueles navios que levaram a Cruz de Cristo e o nome de Portugal até aos mais longínquos e recônditos lugares do planeta Terra. À direita, a torre fortificada de Belém (joia emblemática do estilo manuelino e símbolo da inventividade nacional), que foi preservada até ao nossos dias. Nesta imagem reflete-se o prestigioso passado histórico de um povo que -com a sua integração no espaço dito europeu, dominado por gente rica, mas que ninguém mandatou para dirigir a política da C. E.-  perdeu vigor, perdeu capacidade de ser e até perdeu a esperança de construir um futuro digno para os seus filhos. Como disse Miguel Torga , «o país ergue-se indignado, moureja o dia inteiro indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto. Falta-lhe o romantismo cívico da agressão. Somos, socialmente, uma colectividade pacífica de revoltados». Pois é ! Às vezes era bom darmos um pontapé no destino. Para ver se as coisas mudam... Como ousaram fazer ontem os Gregos. Que disseram maioritariamente, e claramente, que não aceitam o 'diktat' dos banqueiros mundiais e dos políticos alemães. E que recusam pagar (com a sua vida e com o futuro dos seus filhos) uma dívida (reconhecidamente impagável) contraída pelos dirigentes corruptos e incompetentes do passado. E agora, seja o que os deuses do Olimpo quiserem.


Sua Majestade Imperial Angela I, soberana de todas as Europas. Senhora diante de quem os nossos governantes dobram vergonhosamente a cerviz e às ordens da qual eles obedecem cegamente. Mas, diga-se, nem sempre a bem da nação.

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