«O Barbeiro da Aldeia» é o título que o pintor caldense José Malhoa (1855-1933) deu a esta sua expressiva tela. O trabalho do 'fígaro' é executado à sombra de uma frondosa árvore, na presença de outros campónios, que trocam dois dedos de conversa. Confesso que não sei a quem ou a que instituição pertence este quadro. O que sei é que, para ter a percepção do valor deste grande pintor português, é indispensável visitar o museu com o seu nome, que tem portas abertas na cidade das Caldas da Rainha. Que é terra natal deste genial artista. Recordo-me ainda da primeira vez que visitei esse museu. Foi há muitas décadas... Teria eu uns 12 ou 13 anitos e fui com o meu pai até às Caldas, numa excursão organizada por adeptos do Futebol Clube Barreirense, cuja equipa sénior evoluía, então, na 1ª Divisão Nacional. O Barreirense ia defrontar, nesse domingo, o clube local, cujo estádio se encontrava (tanto quanto me lembro) a escassa distância do museu. Para onde o meu progenitor (que não se interessava muito pelo jogo da bola e que já levava a ideia fisgada) me arrastou. Era a primeira vez que eu visitava uma galeria de arte e fiquei maravilhado com o que vi. Já adulto, voltei lá por duas vezes. A última delas foi há mais de 20 anos. Qualquer dia dou lá um salto...
sexta-feira, 5 de junho de 2015
MUSEU MALHOA
«O Barbeiro da Aldeia» é o título que o pintor caldense José Malhoa (1855-1933) deu a esta sua expressiva tela. O trabalho do 'fígaro' é executado à sombra de uma frondosa árvore, na presença de outros campónios, que trocam dois dedos de conversa. Confesso que não sei a quem ou a que instituição pertence este quadro. O que sei é que, para ter a percepção do valor deste grande pintor português, é indispensável visitar o museu com o seu nome, que tem portas abertas na cidade das Caldas da Rainha. Que é terra natal deste genial artista. Recordo-me ainda da primeira vez que visitei esse museu. Foi há muitas décadas... Teria eu uns 12 ou 13 anitos e fui com o meu pai até às Caldas, numa excursão organizada por adeptos do Futebol Clube Barreirense, cuja equipa sénior evoluía, então, na 1ª Divisão Nacional. O Barreirense ia defrontar, nesse domingo, o clube local, cujo estádio se encontrava (tanto quanto me lembro) a escassa distância do museu. Para onde o meu progenitor (que não se interessava muito pelo jogo da bola e que já levava a ideia fisgada) me arrastou. Era a primeira vez que eu visitava uma galeria de arte e fiquei maravilhado com o que vi. Já adulto, voltei lá por duas vezes. A última delas foi há mais de 20 anos. Qualquer dia dou lá um salto...
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