A lorcha é um tipo de navio inventado pelos portugueses de Quinhentos, que navegaram e se estabeleceram em territórios banhados pelos mares da China. Era, na realidade, uma embarcação híbrida, que combinava as técnicas europeias de construção de cascos com o velame típico dos navios orientais. Como aliás fica demonstrado na imagem anexada. A lorcha era tida como um navio robusto, fácil de manobrar e veloz. Virtudes que lhe permitiam navegar por todos os mares do Oriente, com marinhagem lusa ou local, visto a lorcha ter sido rapidamente copiada, nomeadamente pelos piratas que infestavam aqueles mares no século XVI e seguintes. E que os portugueses ajudaram a exterminar, com a complacência das autoridades do Celeste Império; que em recompensa pelos serviços prestados, lhes ofereceram Macau e territórios anexos. A última lorcha construída pelos portugueses da Cidade do Santo Nome de Deus foi lançada ao mar na década de 80 do passado século. Depois de ter sido uma espécie de embaixador flutuante da República Portuguesa, fazendo viagens de cortesia a portos do Japão, China, Singapura, Malásia, etc,, esse navio -baptizado «Macau»- foi enviado para Lisboa, para participar nos eventos promovidos pela Expo 98. Depois foi oferecido à APORVELA que, posteriormente confiou a sua guarda e preservação à Fundação do Oriente, sedeada em Lisboa.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
A LORCHA
A lorcha é um tipo de navio inventado pelos portugueses de Quinhentos, que navegaram e se estabeleceram em territórios banhados pelos mares da China. Era, na realidade, uma embarcação híbrida, que combinava as técnicas europeias de construção de cascos com o velame típico dos navios orientais. Como aliás fica demonstrado na imagem anexada. A lorcha era tida como um navio robusto, fácil de manobrar e veloz. Virtudes que lhe permitiam navegar por todos os mares do Oriente, com marinhagem lusa ou local, visto a lorcha ter sido rapidamente copiada, nomeadamente pelos piratas que infestavam aqueles mares no século XVI e seguintes. E que os portugueses ajudaram a exterminar, com a complacência das autoridades do Celeste Império; que em recompensa pelos serviços prestados, lhes ofereceram Macau e territórios anexos. A última lorcha construída pelos portugueses da Cidade do Santo Nome de Deus foi lançada ao mar na década de 80 do passado século. Depois de ter sido uma espécie de embaixador flutuante da República Portuguesa, fazendo viagens de cortesia a portos do Japão, China, Singapura, Malásia, etc,, esse navio -baptizado «Macau»- foi enviado para Lisboa, para participar nos eventos promovidos pela Expo 98. Depois foi oferecido à APORVELA que, posteriormente confiou a sua guarda e preservação à Fundação do Oriente, sedeada em Lisboa.
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