Esta plácida manada de bisontes pasta e desidrata-se diante das imponentes montanhas do Grand Téton (Rochosas), no estado do Wyoming. Estes animais descendem dos sobreviventes do massacre sistemático da espécie levado a cabo em finais do século XIX, por gente que, como William F. Cody (alcunhado Buffalo Bill), até foi considerada heróica e chegou a ter o seu nome gravado a letras de ouro nas páginas da História dos E.U.A.. À luz do que hoje se sabe sobre o assunto, o extermínio dos bisontes (imposto pelas autoridades de Washington, com o fito principal de enfraquecer as nações ameríndias da Grande Pradaria) foi um crime ecológico de desmesuradas dimensões, quase irreversível; que só pode aviltar quem o comanditou e quem o cometeu. Diga-se em abono da verdade, que também foi um político -Theodore Roosevelt- quem tomou as primeiras medidas para salvar esta espécie emblemática da fauna da América setentrional; encorajando a fundação de parques nacionais, onde a dita (ou melhor, o que dela restava) foi protegida e pôde reconstituir-se. A fotografia abaixo, mostra um amontoado de ossos, empilhado por caçadores de bisontes
do século XIX. Que do imponente animal, só aproveitavam a pele (para alimentar a indústria dos curtumes) e a língua (à qual se reconhecia, ao tempo, algum interesse gastronómico).
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