terça-feira, 2 de dezembro de 2014

CINE-SAUDOSISMO (5)

«INCONQUISTÁVEIS» («Unconquered»), fita realizada em 1947 por Cecil B. DeMille, é uma das minhas grandes referências do cinema de aventuras com fundo histórico. A acção (inspirada no livro «The Judas Tree», de Neil H. Swanson) decorre em meados do século XVIII, nas colónias americanas de Sua Majestade Britânica; para onde foi degredada uma pobre mulher, acusada de ter cometido um crime de sangue. Condenada a uma pena de escravidão transitória, a proscrita é resgatada por um capitão de milícias da Virgínia; oficial que vai viver com ela, num período agitado pelas guerras com os pele-vermelhas (trata-se da chamada rebelião de Pontiac), uma empolgante aventura e uma inevitável história de amor. Simultaneamente espectacular e sensível, esta grande produção dos estúdios Paramount tem uma duração de 2 h 26, foi filmada em soberbo Technicolor e contou com a interpretatação de grandes actores, tais como Gary Cooper (então no auge da sua carreira e da sua glória), Paulette Goddard, Howard Da Silva, Boris Karloff, Ward Bond e Katherine DeMille, entre outros. Notáveis são, também, a fotografia de Ray Rennahan e a música de fundo assinada e dirigida pelo emérito compositor Victor Young. Este filme (que se intitula no Brasil «Os Inconquistáveis», como o prova parte da iconografia que aqui deixo) já foi alvo -no estrangeiro- de vários lançamentos videográficos. Eu tenho, dele, uma magnífica cópia DVD comercializada em França. Cópia que, infelizmente, só propõe aos cinéfilos a V.O. e as versões dobrada e legendada na língua de Vítor Hugo.

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