Estamos em plena época dos marmelos. Um fruto muito pouco apreciado na minha região; onde as árvores (abundantes) que os produzem (em profusão) -os marmeleiros- servem, quase exclusivamente, para demarcar propriedades e pouco mais. Pois raras são as pessoas que por aqui se dão ao trabalho de colher esses frutos e de os aproveitar para comer ou transformar em marmeladas, geleias, compotas, etc. Originário, ao que parece, da Ásia Menor, o marmeleiro pertence à família das rosáceas. O seu fruto, que é quase incomestível cru, serve, no entanto, de matéria prima a uma indústria caseira, mas não só, cujo produto final tem muitos apreciadores no estrangeiro : a indústria da marmelada. Subproduto que se chama 'marmelade', 'mermelada' e similares, em países onde o respectivo fruto é designado pelos nomes de 'quince', 'coing', membrillo', 'quitte', etc.
Acontece que o termo derivado da nossa palavra marmelada, até já serve, lá fora, para designar doçuras feitas à base de outros frutos (como as laranjas, por exemplo), o que não deixa de ser curioso... e divertido.
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