quinta-feira, 31 de julho de 2014

A GUERRA OBSCENA DE ISRAEL CONTINUA

As tropas israelitas prosseguem a sua obra de destruição e de morte na faixa de Gaza. A O.N.U., que ali, naquele território palestiniano, investiga crimes de guerra perpetrados pelo esmagador exército judeu,  acusou ontem os israelitas de terem -deliberadamente- bombardeado mais uma das suas escolas e um mercado, onde foram mortos (durante uma trégua) mais algumas dezenas de civis inocentes. Está iludido o povo que pensa resolver desta bárbara maneira os seus problemas de segurança; quando na realidade, o que ele está é a suscitar mais ódio por parte dos seus vizinhos e uma maior incompreensão por parte de milhões e milhões de pessoas em todo o planeta. Que, sem estas guerras sistemáticas, sanguinárias e absurdas, até dispensariam naturalmente a sua simpatia a um povo que tantas tiranias sofreu ao longo da História; mas que, desde 1948 (desde o massacre de Deïr Yassine), está a impor sevícias sem nome àqueles com os quais, de futuro, terá de coabitar e conviver. Queira ou não queira ! Enquanto isto,  os Estados Unidos da América (o grande protector e fornecedor de capitais e equipamentos a Israel), continuam a assobiar para o lado, como se nada de anormal estivesse a acontecer por aquelas bandas. Razão têm os governos das nações sul-americanas, que já fizeram chegar às mãos dos dirigentes israelitas uma veemente nota de repúdio pela guerra desumana que eles continuam a praticar em Gaza. Espantam-se os governos brasileiro, argentino, chileno, venezuelano, boliviano, etc (que têm nos seus próprios países fortes comunidades árabes e judaicas), que o 'povo eleito' não tenha a capacidade de se entender com os seus vizinhos, quando, na América Latina a população semita convive perfeita e pacificamente na mesma terra e sob as mesmas leis. Estou certo que, um dia, o mundo vai fartar-se das arbitrariedades e da arrogância do 'povo eleito' e vai isolá-lo até ele se decidir a aplicar (a si próprio) as regras da boa vizinhança...

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