segunda-feira, 5 de maio de 2014
AS SETE PROVÍNCIAS
Quase 340 anos de tecnologia separam estes dois navios. De bandeira neerlandesa, ambos receberam o mesmo nome de baptismo : «De Zeven Provincien» ('As Sete Províncias'). O primeiro deles (construído num estaleiro de Roterdão em 1664) foi o navio-almirante da armada batava -superiormente chefiada por Michiel de Ruyter- que afrontou vitoriosamente as forças navais britânicas, durante as três guerras anglo-holandeses ocorridas no século XVII. Era um poderoso navio de linha armado com 80 canhões; que foi desmantelado em 1696, depois de ter travado uma derradeira batalha (durante a qual sofreu danos irreparáveis) ao largo das costas francesas. O segundo navio é uma moderna fragata da marinha real dos Países-Baixos, construída em Vlissingen em inícios do século XXI. Desloca mais de 6 000 toneladas e foi especialmente concebida (como aliás os três outros navios da sua classe) para a guerra aintiaérea. Para tanto, a fragata «De Zeven Provincien» dispõe de um sistema de sensores adaptados às suas missões e está armado com baterias de mísseis contra alvos aéreos. É o oitavo navio da marinha de guerra neerlandesa a usar este nome; que faz referência às sete províncias que, em 1581, se emanciparam da autoridade espanhola e que lutaram pela independência total dos Países-Baixos.
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