quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

OS NOSSOS PORTA-AVIÕES...

Há uma grande falta de vergonha por parte dos membros deste (des)governo que temos. Gente que se agarra ao poder com unhas e dentes, como piolhos-ladros às púbis mal lavadas das mulheres chamadas (impropriamente) de vida fácil. Que, diga-se de passagem, são cada dia que passa em maior número a vender-se nas ruas e nos pinhais (mas também nas páginas centrais do «Correio da Manhã») em consequência do desemprego e da miséria provocada pelas políticas de empobrecimento que continuam a afundar este pobre país à beira mar prantado. Os homens da governança lançam agora, por todo lado (muitas vezes com a complicidade de jornalistas exageradamente crédulos ou muito pouco escrupulosos), mentirolas sobre a sua 'obra'. Aqui há poucos dias, o ministro (ou melhor, o sinistro) Paulo Portas -que desgoverna o país, com 7% de intenções de voto- largou a seguinte treta a propósito do envio para o mercado externo da produção das empresas portuguesas : «as exportações são os porta-aviões da nossa economia». E eu achei que este senhorito (um inútil, conhecido pelo seu oportunismo e pela sua falta de palavra) deveria escolher termos mais adequados para florir as suas desnecessárias arengas. É que, ao falar de porta-aviões, toda a gente se foi lembrar, forçosamente, dos submarinos de má-sorte que ele adquiriu na Alemanha (por mil milhões de euros !) quando foi ministro da defesa. Navios que contribuiram grandemente para o empobrecimento da generalidade dos Portugueses. E isso numa altura em que a dívida pública já estava, como todos nós sabíamos muito bem, completamente descontrolada. Como diz o outro, se houvesse vergonha, muitos destes figurões, que agora clamam e proclamam vitórias políticas inexistentes e vêem, nas trevas cerradas que nos envolvem, 'sinais' de prosperidade, fechariam o bico e não mostrariam mais as suas lúgubres e detestadas figuras nos ecrans da TV. Tenho dito.

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