terça-feira, 24 de setembro de 2013
ROLAND GARROS, O VENCEDOR DO MEDITERRÂNEO
Fez ontem -dia 23 de Setembro de 2013- 1 século que o aviador francês Roland Garros cometeu uma façanha técnico-desportiva, que deixou o mundo dos aeroplanos (mas não só) boquiaberto : ligou, por via aérea, as cidades de Fréjus, na costa norte do Mediterrâneo, a Bizerta, na Tunísia. Que distam entre si uns 800 km. Para tanto, Garros utilizou um frágil monoplano Morane-Saulnier H, com um motor Rhône de 80 cv, abastecido com 200 litros de gasolina. Foi a primeira vez na História da Aviação (ainda balbuciante), que alguém lograva vencer um obstáculo natural tão vasto... A viagem durou 7 h 53 minutos e quando Garros aterrou no continente africano pôde constatar que no depósito de carburante da sua máquina voadora lhe restavam pouco mais do que 5 litros de gasolina. Com este feito, Roland Garros tornou-se um verdadeiro herói nacional e inscreveu o seu nome, com letras de ouro, na História da Aeronáutica. Quero dizer ainda, a propósito desta personagem (que hoje toda a gente conhece pelo facto do seu nome estar ligado a um famoso torneio de ténis), que Roland Garros morreu na flor da idade durante a Grande Guerra. O façanhoso piloto da primeira travessia aérea do Mediterrâneo foi, com efeito, abatido durante um combate aéreo, que ocorreu no dia 5 de Outubro de 1918 (na véspera de completar 30 anos de idade) no céu das Ardenas. Glória ao herói dos ares !
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