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Quando, no dia 5 de Setembro de 1977, um foguetão Titan III E 'Centaur'' da NASA arrancou da sua base de cabo Canaveral com a sonda espacial 'Voyager 1', muito pouca gente (inclusivamente da comunidade científica) imaginou que este engenho de exploração interplanetária cumprisse com tanto rigor a sua missão. Ou que a sonda em questão tivesse tal longevidade. A verdade, porém, é que 'Voyager 1' anda há 36 anos (pasme-se !) a enviar informações preciosas sobre os astros do Sistema Solar e continua -depois de ter deixado essa região do Universo- a sua rota no espaço interestelar. Esta informação foi comunicada, ontem, pela NASA, à imprensa mundial. Segundo cálculos rigorosos, esta sonda norte-americana já se encontra a 19 biliões de quilómetros do Sol, numa região nunca antes visitada por um engenho concebido e construído pela espécie humana. Apraz-me aplaudir, aqui, esta 'performance' da ciência estadunidense e regozijar-me com esta proeza tecnológica sem precedentes. Para mim, o verdadeiro espírito dos 'states' é isto. Porque é isto que dá prestígio à grande nação transatlântica e ao seu engenhoso povo e é isto que contribui (e de que maneira !) para que o mundo progrida; e não as guerras que, ciclicamente, os seus políticos fomentam, para grande desgraça da Humanidade.
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Quando, no dia 5 de Setembro de 1977, um foguetão Titan III E 'Centaur'' da NASA arrancou da sua base de cabo Canaveral com a sonda espacial 'Voyager 1', muito pouca gente (inclusivamente da comunidade científica) imaginou que este engenho de exploração interplanetária cumprisse com tanto rigor a sua missão. Ou que a sonda em questão tivesse tal longevidade. A verdade, porém, é que 'Voyager 1' anda há 36 anos (pasme-se !) a enviar informações preciosas sobre os astros do Sistema Solar e continua -depois de ter deixado essa região do Universo- a sua rota no espaço interestelar. Esta informação foi comunicada, ontem, pela NASA, à imprensa mundial. Segundo cálculos rigorosos, esta sonda norte-americana já se encontra a 19 biliões de quilómetros do Sol, numa região nunca antes visitada por um engenho concebido e construído pela espécie humana. Apraz-me aplaudir, aqui, esta 'performance' da ciência estadunidense e regozijar-me com esta proeza tecnológica sem precedentes. Para mim, o verdadeiro espírito dos 'states' é isto. Porque é isto que dá prestígio à grande nação transatlântica e ao seu engenhoso povo e é isto que contribui (e de que maneira !) para que o mundo progrida; e não as guerras que, ciclicamente, os seus políticos fomentam, para grande desgraça da Humanidade.
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