Não sei quando, nem em que circunstâncias, Miguel de Sousa Tavares -que acaba de lançar um novo livro : «Madrugada Suja»- proferiu esta sentença. Mas se é dirigida aos benfiquistas tem toda a razão. Como teria tido toda a razão se a dita fosse destinada aos adeptos do F. C. Porto. O jogo da bola é, nas presentes circunstâncias, coisa para secundarizar. Porque o mais importante (embora não pareça, quando os canais de TV preenchem dias inteiros de programação a falar de futebol) é a vida dos portugueses. Que tem sofrido muito dos ataques furiosos perpetrados por aqueles que ajudaram a instalar a crise. Crise que não afecta, naturalmente, os jogadores de bola, nem os dirigentes desportivos.
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