sábado, 14 de abril de 2012
A NOITE DO ICEBERG
Faz hoje 100 anos que o 'inafundável' paquete britânico «Titanic» (da companhia White Star) chocou -no Atlântico norte- com um iceberg. Prelúdio de uma tragédia maior, que culminaria com o soçobro do navio (ocorrido às primeiras horas do dia 15 de Abril de 1912) e com a morte de muitas centenas dos seus passageiros e tripulantes. A imprensa portuguesa (aliás como os jornais do mundo inteiro) comemora o centenário do mais mediático desastre marítimo de sempre com leitura abundante e com fotos ou desenhos a condizer com a dimensão do drama. Veja-se aqui a capa do jornal «i»
Mas já há um século esta catástrofe, sem precedentes, fazia correr rios de tinta e tentava explicar, detalhadamente, as causas que a provocaram e tirar conclusões sobre as incidências que este inesperado naufrágio poderia ter nas futuras viagens transatlânticas. Que, afinal, até beneficiaram desta tragédia para oferecer mais confiança e mais segurança aos viajantes. Com efeito, foi depois do drama do «Titanic», que teve lugar uma conferência internacional, durante a qual foi estabelecido que os navios de transporte de passageiros deveriam disponibilizar (imperativamente) um lugar nos botes alva-vidas para cada passageiro e para cada membro da respectiva tripulação. Sabe-se que a mortandade no «Titatic» teve a taxa elevadíssima que se conhece (1 517 vítimas), porque, infelizmente, não havia meios de salvamento para todos
Ontem como hoje : em 1912, «A Ilustração Portugueza» deu grande relevo à notícia do naufrágio do «Titanic», como o prova esta página dessa publicação
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