É a secagem tradicional que confere ao bacalhau este aspecto e o gosto que tanto apreciamos
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Parece que há para aí um conluio de palermas do norte da Europa -dirigido pelos noruegueses- que querem acabar com o bacalhau que os Portugueses comem há vários séculos; palermas que preconizam a substituição da chamada cura tradicional (feita ao sol e ao vento) por uma secagem química do 'fiel amigo' com recurso a fosfatos. Para atingirem os seus fins, esses palermas até já apresentaram a sua ideia (de m...) junto da comissão de peritos em toxicologia da Direcção Geral de Saúde dos Consumidores da União Europeia; que, ao que parece, decidirá sobre a matéria até ao final deste mês de Fevereiro. É evidente que tal ideia (de m...) deve ter por trás dela inconfessáveis negociatas de milhões. Nestas circunstâncias, cabe aos Portugueses levantarem-se, em massa, contra essa ignomínia e exigir que não toquem no nosso bacalhau. Uma medida desse género seria um verdadeiro atentado contra a nossa economia (já tão debilitada...), contra a nossa saúde e contra uma das bandeiras da nossa gastronomia. Se a decisão da tal S.G.S.C.E. ceder à pressão do 'lobby' nórdico, eu aconselho o seguinte : não acatar a sua decisão e acabar com o comércio de peixe com a Noruega, país que arrecada milhões com a exportação para o nosso país de grande parte do bacalhau que nós por cá comemos anualmente : 60 000 toneladas de peixe seco, o que corresponde a 180 000 toneladas de bacalhau fresco. Afinal, há mais países que gostariam de nos vender esse produto, que não é um exclusivo da Noruega...
Se tal barbaridade nos fosse imposta, podíamos dizer adeus a estes deliciosos pratos confeccionados com bacalhau seco; pratos que todos nós apreciamos e que, também, fazem as delícias de dezenas de milhar de turistas estrangeiros que por cá passam férias
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