quarta-feira, 9 de novembro de 2011
OS FILMES DA MINHA VIDA (86)
«DAVY CROCKETT E OS PIRATAS»
FICHA TÉCNICA
Título original : «Davy Crockett and the River Pirates»
Origem : E. U. A.
Género : Aventuras
Realização : Norman Foster
Ano de estreia : 1956
Guião : Tom Blackburn e Norman Foster
Fotografia (c) : Bert Glennon
Música : George Bruns
Montagem : StanleyJohnson
Produção : Bill Walsh
Distribuição : Walt Disney Studios
Duração : 81 minutos
FICHA ARTÍSTICA
Fess Parker ………………………………………. Davy Crockett
Buddy Ebsen …………………………………….. George Russell
Jeff York ………………………………………….. Mike Fink
Kenneth Tobey ………………………………….. Jacko
Clem Bevans ……………………………………….. Cobb
Irving Ashkenazy ……………………………... Moose
Mort Mills …………………………………………... Sam Mason
Paul Newlan …………………………………………. ‘Big’Harp
Frank Richards …………………………………… ‘Little’ Harp
Walter Catlett …………………………………… coronel Plug
George Lewis ………………………………………. Black Eagle
Douglas Dumbrille ……………………………… o dono do ‘saloon’
SINOPSE
Estamos em 1810, nas margens do rio Ohio. Davy Crockett e George Russell -que haviam passado um ano inteiro na floresta a caçar animais de pele preciosa- chegam a uma pequena localidade ribeirinha; localidade onde eles tencionam tomar um barco para Natchez, cujos negociantes lhes oferecerão um bom preço pelo fruto do seu labor.
O primeiro capitão contactado pelos dois companheiros de aventuras é Mike Fink (patrão do «Whumper Burgh»), um fanfarrão que se autoproclama 'rei do Mississippi' e que lhes exige um preço exorbitante pelo transporte das suas peles.
No decorrer de uma noitada regada com alcoóis fortes, o imprudente Russell combina uma corrida de barcos até Nova Orleães, através do Ohio e do Mississippi, e aposta (com Fink) as cobiçadas peles contra duas barricas de uisque.
Diante do facto consumado, Davy Crockett é obrigado a recorrer aos serviços do velho capitão Cobb, proprietário do fatigado «Bertha Mari», e a uma equipagem corajosa, mas inexperiente.
Apesar disso e dos golpes pouco desportivos de Fink e dos seus homens, a corrida acaba por ser ganha pelo «Bertha Mari», que beneficiou da ajuda de um colono que a sua equipagem socorrera num momento de aflição e que, como recompensa por essa ajuda, lhes indicou uma rota mais curta, que passava através de um 'bayou' desconhecido dos adversários de Davy Crockett.
De regresso ao norte, Davy e Russell aliam-se a Fink para desmantelar uma perigosa quadrilha de piratas; bandoleiros que atacam o tráfego fluvial disfarçados de peles-vermelhas, facto que envena as relações entre as duas comunidades.
A navegação no grande rio e no seu afluente Ohio passa, de novo, a ser segura, graças à acção combinada de Davy e de Fink : o 'rei dos batedores' e o 'rei do Mississippi'.
O MEU COMENTÁRIO
Nitidamente superior ao primeiro 'opus' consagrado pelos Estúdios Disney (nos idos do século passado) às aventuras reais e imaginadas do mais varonil batedor do Tennessee, esta fita para a juventude contou, praticamente, com o concurso da mesma equipa técnica que, um ano atrás, havia produzido e adaptado ao grande ecrã «O Invencível Davy Crockett».
«Davy Crockett e os Piratas», que engloba os dois derradeiros episódios da famosa série televisiva «Davy Crockett's Keelboat Race» é, com efito, uma película muito mais movimentada e divertida do que a precedente. Mas da qual não é possível dissociá-la, já que se apresenta aos olhos dos cinéfilos como o complemento natural da versão cinematográfica inaugural. E isso, apesar da firma produtora (que não adivinhara o futuro promissor e financeiramente tão compensador desta mini-série) nela tenha, desatempadamente, encenado a morte -em Forte Álamo- do quase lendário pioneiro.
Não se pode finalizar estas linhas sobre «Davy Crockett e os Piratas», sem atribuir uma menção muito especial ao corpulento actor Jeff York, que aqui encarna a figura do brutamontes e gabarola Mike Fink, o 'rei dos barqueiros do Mississippi', como ele próprio se designa.
O autor deste despretensioso texto viu esta fita quando tinha uns 12 anitos de idade, sentado na primeira fila da plateia do Cinema Ginásio (vulgo Cinema da CUF), no Barreiro. E está convencido que «Davy Crockett e os Piratas» foi um dos filmes que o fizeram descobrir o cinema western (o afim) e a amá-lo.
(M.M.S.)
Cartaz espanhol
George Russell (Buddy Ebsen) e Davy Crockett (Fess Parker) passaram um ano inteiro na floresta a caçar castores e outras espécies de animais de pele preciosa
Programa apresentado esta colorida e mui divertida película ao público francês
Mike Fink (Jeff York) e Crockett (Fess Parker) afrontam-se num duelo verbal, perante o olhar folgazão dos homens de equipagem do «Whumper Burgh»
Reprodução da capa da popular revista «Dell», que novelizou esta película realizada por Norman Foster e produzida pelos Estúdios de Walt Disney
O velho capitão Cobb (Clem Bevans) é contratado -com o seu barco «Bertha Mari»- por Davy Crockett para disputar uma corrida; que, à partida, parece perdida
Outro cartaz original do filme «Davy Crockett e os Piratas». Repare-se que este suporte publicitário também propõe ao público uma outra produção dos Estúdios Disney : o documentário «Man in Space»
Davy e o seu amigo George Russell conversam junto ao «Bertha Mari», o desgastado 'keelboat' do capitão Cobb; com o qual eles vão tentar vencer Fink numa atribulada corrida até à cidade de Nova Orleães
Capa do meu DVD; que foi adquirido em França
George Russell (Buddy Ebsen) e o seu companheiro Crockett (Fess Parker) são feitos prisioneiros pelos pele-vermelhas; que aceitam a sua ajuda para desmascarar os piratas do rio : homens brancos que actuam disfarçados de índios
Cartaz que, a seu tempo, promoveu esta fita para a juventude na extinta Jugoslávia
Fink e Crockett observam uma flecha e tentam adivinhar a que tribo índia ela pertence
Cartaz francês
Mike Fink (figura encarnada pelo actor Jeff York) lança um olhar admirativo ao canhão de bronze oferecido pelo seu antigo rival (e agora amigo do peito) Davy Crockett
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