Um tribunal de Kiev condenou, muito recentemente, a ex-1ª ministra ucraniana Iulia Timochenko a uma pesada pena de prisão (7 anos) e a 170 000 euros de multa. Tudo isto pelo facto da «mulher mais bonita da política internacional» ter (segundo o magistrado que a julgou) abusado do poder que lhe foi conferido e de ter prejudicado o seu país em 150 milhões de euros, aquando de um contrato de fornecimento de gás russo. Eu cá não sei se a senhora das tranças é ou não é culpada dos crimes de que é acusada. Como também não sei se ela é vítima de uma vingançazinha dos seus inimigos políticos. Nem tenho que saber. O que verifico é que, em certos países, os políticos são chamados à responsabilidade quando cometem erros que põem em risco o bem-estar dos seus povos. O que não acontece por cá, onde qualquer zézito pode atirar o país para a bancarrota e não tem de prestar contas a ninguém. Como não tem de se explicar o soba irresponsável de certa região autónoma, que gastou muitas centenas de milhões à revelia das nossas leis e que ainda goza abertamente e de maneira arrogante com as instituições e com o povo que ele tanto prejudicou. Sem que nada, repito, lhe aconteça. A não ser o facto de ser reeleito pela ingénua gentinha que ele vai atirar -nestes tempos de crise- para a miséria. Ah ! Ganda Portugal, país sem ordem nem justiça, onde o eleitorado é como aquelas tais senhoras que não se cansam de proclamar : quanto mais nos bates, mais gostamos de ti...
Iulia Timochenko no tribunal que a condenou a 7 anos de cadeia e a uma avultada multa
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