O mexilhão é um bivalve muito abundante no litoral do nosso país, mas que, infelizmente, é desprezado pela quase generalidade dos portugueses. E eu fico sem saber bem porquê, pois o mexilhão é -sem sombra de dúvidas, e para isso basta prová-lo- muito melhor do que os conquíferos que por aí se vendem e petiscam. Incluído aqueles (não vou citar nomes, para não ofuscar a sensibilidade dos seus apreciadores) que se vendem a preço de ouro nos melhores restaurantes de Lisboa. Nos outros países do continente europeu -a começar aqui pela vizinha Espanha- o mexilhão é um pitéu apreciadíssimo. Não só como petisco, mas também como prato de consistência. Em França, na Bélgica, na Holanda dá-se preferência aos de tamanho médio, que são vendidos, todos os dias, às toneladas
Esta receita, chamada em França 'à la marinière', é uma das preferidas dos 'gourmets' desse país. Leva um pouco de óleo (e natas, na versão 'à la dieppoise'), vinho branco e salsa. E é, na sua simplicidade, um verdaeiro regalo
Esta é uma receita mais elaborada, que beneficia da adição de especearias, que lhe dão um pronunciado ar (e sabor) de exotismo
Esta receita de mexilhões 'farcis' pode conter tudo e mais alguma coisa, como sói dizer-se, dependendo o recheio da imaginação e do gosto de quem os prepara. De qualquer modo, estes bivalves têm um óptimo aspecto e eu não me importava de por-lhe o dente. 'Now !'
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