Voar nos anos 50 do século XX era ainda um sonho (quase irrealizável) para a maioria das pessoas deste país que é o nosso. Viajar num aparelho como estes -um quadrimotor Lockheed 'Constellation' da companhia TWA- era privilégio, exclusivo, da classe endinheirada...
Este cartaz publicitário da já referida companhia norte-americana de aviação mostra uma hospedeira do ar (a profissão sonhada pelas moças da época), que, com o seu sorriso 'pepsodent', assiste ao embarque dos passageiros de um 'Constellation'...
Este avião é um Douglas DC-6, contemporâneo da aeronave acima referida. Tal como o 'Constellation', esteve ao serviço da TAP, mas igualmente da SATA e da TAIP. Esta última companhia voou na antiga Índia Portuguesa...
«Voai para a América do Sul com a BOAC». Assim reza a mensagem propalada por este cartaz publicitário da já extinta companhia aérea britânica. Mas, ou é da minha vista ou o avião que o dito suporte reproduz é um jacto. Será ?...
Fotografia dos anos 50 retratando a aerogare e a torre de controlo do aeroporto de Lisboa, situado fora de portas, na chamada Portela de Sacavém. O povoléu não andava de avião, mas ia, em ranchos, vê-los aterrar e descolar; aos domingos, único dia de folga completa daqueles que trabalhavam. Quando eu era miúdo, também lá fui -com os meus pais- babar-me de admiração, perante aqueles ruidosos gigantes dos ares...
Ainda hoje me sinto frustrado por nunca ter utilizado um destes grandes aparelhos equipados com motores de pistão. Já fiz mais de uma centena de viagens a bordo de jactos, mas presumo que não é a mesma coisa. O único avião com motor a hélice em que viajei foi um modesto Cessna 172 como este que a imagem reproduz. Foi há muitos anos, em França, no trajecto Rouen-Boos/Dieppe. O aviãozito foi pilotado por um colega de trabalho e amigo do meu cunhado, o Canard (pato), de sua alcunha. Moço simpático, que, nas suas horas livres, era instrutor de pilotagem do aero-clube de Rouen...
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