Embora não pareça, 'isto' é uma seca de bacalhau. Bem diferente das nossas, não é verdade ? -Deve-se isso à falta de sol para secar o pescado pelo processo português, que se apoia (apoiava) naquilo que nós por cá temos demais. Ainda me lembro de ver funcionar esta e outras secas similares na cidade costeira de Fécamp (na Normandia) até fins dos anos 70 ou inícios da década seguinte. Estas secas fecharam (ao mesmo tempo que era desarmada a frota bacalhoeira local, a maior de França) na sequência da interdição dos grandes bancos da Terra Nova e outras zonas de pesca canadianas aos navios europeus. A numerosa comunidade portuguesa residente na agora denominada Alta Normandia vinha aqui, a Fécamp, adquirir bacalhau, que era comprado aos fardos.
Hoje a actividade desta cidade costeira do mar da Mancha resume-se ao turismo e pouco mais...
Na sua qualidade de navio-hospital, o «Saint-François-d'Assise» prestava assistência sanitária -no início do século XX- aos bacalhoeiros de Fécamp (e não só) em campanha nos mares frígidos do Atlântico norte
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