Cromo nº 23 da colecção «Figuras Imortais» lançada (no final dos anos 50 do século passado, presumo eu) pela Editorial Ibis, Lda. Muitas colecções similares (de inegável valor cultural) foram lançadas nesse tempo, despertando sempre a curiosidade e o entusiasmo da gente nova; sobretudo dos pré-adolescentes.
Nº 367 do «Mundo de Aventuras», uma publicação de histórias aos quadradinhos (nome dado, então, à banda desenhada) muito popular nos anos 50. Tal como a revista congénere e rival «O Cavaleiro Andante». Neste exemplar, o «Mundo de Aventuras» propunha aos seus jovens leitores «um episódio heróico da nossa História com a aventura epolgante de João Roby».
Era, pois, através destes autênticos vectores de cultura -numa época em que não havia Internet (nem em sonhos) e as enciclopédias só eram acessíveis a um público privilegiado- que os jovens do meu tempo iam aprendendo qualquer coisita, que não constasse do programa escolar. Coisas interessantíssimas, como, por exemplo, conhecer a figura do acima referido oficial de marinha colonial, morto em combate em Moçambique -no ano de 1904- numa escaramuça com os Cuamatas... E já agora, quero lembrar, a título de curiosidade, que, nesses longínquos anos 50, havia em Portugal excelentes desenhadores de BD, como Carlos Alberto Santos, o ilustrador desta aventura do oficial da Armada João Roby.
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