Tenho, no meu minúsculo pomar, uma dúzia de laranjeiras, cujos frutos grandes (e provavelmente carnudos e suculentos) entraram na sua fase final de maturação. É um regalo para os olhos ver este milagre da natureza reproduzir-se uma vez mais. Obrigado ao amigo Mateus, que plantou as minhas árvores e as tratou com todo o seu saber e com todo o esmero que ele sempre coloca nestas coisas da horticultura. Para a qual eu não tenho, confesso, o mínimo jeito... Diz-me ele, que tal abundância e qualidade é mérito da terra que eu tenho, que é particularmente rica e se presta ao cultivo dos citrinos e de outras árvores frutíferas. Talvez seja verdade. Mas o certo, certo é que, sem os cuidados com que ele as prenda, o chão do meu quintal só produziria ervas daninhas : como a malvada e proliferante corriola ou o nocivo e persistente escalracho. Só é pena o ano ir seco e as pessoas (até os neófitos, como eu) começarem a preocupar-se com a escassez de água. Esse bem precioso e indispensável para termos laranjas e outros tesouros vegetais que a mãe-natura voluntariamente, teimosamente, persiste em proporcionar-nos, apesar da nossa ingratidão e da nossa falta de respeito para com ela.
o Mateus e a sua Lurdes -dois bons amigos- fotografados pelo bloguista em 2007, junto ao famoso restaurante da «Mère Poulard» no Monte Saint Michel, Baixa Normandia, França
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