Comemora-se hoje o 140º aniversário da inauguração do canal de Suez, uma das maiores obras de engenharia do século XIX. Foi o diplomata francês Ferdinand de Lesseps quem -inspirado numa ideia que remontava ao tempo dos faraós- recebeu a autorização para cavar um canal no istmo de Suez, que permitisse encurtar substancialmente as viagens marítimas entre a Europa e o Oriente. Acessível a navios com um deslocamento inferior a 150 000 toneladas e a 21 m de calado, o canal de Suez -que liga o Mediterrâneo ao mar Vermelho- mede 165 m de comprimento por uma largura máxima de 365 m (190 m no fundo). Via estratégica de importante evidência, o canal foi o centro de conflitos em 1956 (aquando da sua nacionalização por Nasser) e em 1967, por ocasião da chamada Guerra dos Seis Dias. A convenção de Constantinopla, assinada em 1888, conferia-lhe o estatuto internacional e determinava que deveria permanecer aberto (em tempo de paz ou de guerra) à navegação de todos os países.
notável e revolucionária, a abertura do canal de Suez tornava obsoleta a histórica rota do cabo da Boa Esperança
navios afundados no canal de Suez durante a guerra israelo-árabe de 1967
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